Serverless, ou Computação sem servidor, é um modelo de arquitetura de computação em nuvem em que o desenvolvedor não precisa se preocupar com a infraestrutura subjacente necessária para executar sua aplicação. Em vez de se concentrar na administração de servidores, o desenvolvedor pode se concentrar apenas na codificação da lógica de negócios.No modelo serverless, o fornecedor de computação em nuvem é responsável por provisionar automaticamente os recursos necessários para atender às demandas da aplicação. Isso significa que os servidores são criados e gerenciados sob demanda, ao invés de estarem sempre ativos e disponíveis.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Os principais benefícios do serverless são:<ul><li>Escalabilidade automática: O modelo serverless permite que a aplicação se ajuste automaticamente às demandas de uso. Os recursos são provisionados conforme necessário, garantindo que a aplicação tenha capacidade suficiente para lidar com picos de tráfego sem problemas de desempenho.</li><li>Economia de custos: Como os recursos são provisionados sob demanda, o desenvolvedor não precisa pagar por servidores ociosos. Isso resulta em uma economia significativa de custos, especialmente para aplicações com demanda flutuante.</li><li>Menor tempo de configuração: O tempo gasto para configurar e gerenciar a infraestrutura é reduzido, pois não é necessário se preocupar com a configuração de servidores e balanceamento de carga. Isso permite que os desenvolvedores se concentrem mais na codificação de suas aplicações.</li><li>Manutenção simplificada: Com o modelo serverless, o provedor de nuvem é responsável pela manutenção e atualização dos servidores, permitindo que o desenvolvedor se concentre apenas no desenvolvimento da aplicação.</li><li>Maior flexibilidade: O modelo serverless permite que os desenvolvedores usem várias linguagens de programação e serviços de terceiros para desenvolver e implementar suas aplicações. Isso oferece maior flexibilidade e permite a utilização de ferramentas e tecnologias familiares aos desenvolvedores.﻿﻿﻿﻿﻿﻿</li></ul>Os serviços AWS trabalham em conjunto para fornecer uma variedade de recursos e funcionalidades para o desenvolvimento e a implantação de aplicativos serverless na nuvem. As camadas serverless da AWS fornecem uma estrutura para construir aplicativos sem servidor escaláveis e resilientes. Essas camadas incluem:Compute Layer﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/aab9af9b691151a6bb05-trevor-vannoy-ufnhDMFOZ_M-unsplash.png">Esta camada é onde ocorre a execução do código em um ambiente sem servidor. A AWS oferece a AWS Lambda como serviço principal nessa camada, que permite executar funções serverless em resposta a eventos. Os serviços incluem: <ul><li>AWS Lambda: permite executar aplicativos serverless e sem estado em uma plataforma gerenciada que oferece suporte a arquiteturas de microsserviço, implantação, gerenciamento e execução de funções. Suporta Node, Java, Python, C#, Go, Ruby e outros. Executa de 1 segundo a 15 minutos. Pode se configurar o uso máximo de memoria e cpu (o cpu acompanha a memoria). Serviços como S3, IoT, Alexa, Cognito, API Gateway, Load Balancer, Kinesis, Dynamo, CodeCommit, SES, CloudWatch, CloudFormation, SQS, CloudTrail, EventBridge, SNS e Step Functions podem disparar eventos. O AWS Lambda permite que você publique uma ou mais versões imutáveis ​​para funções individuais do Lambda, de forma que as versões anteriores não possam ser alteradas. Cada versão da função Lambda tem um nome de recurso da Amazon (ARN) exclusivo e as novas alterações de versão são auditáveis ​​à medida que são registradas no AWS CloudTrail.</li><li>API Gateway: Uma forma eficiente de disponibilizar serviços via API Rest E HTTP (Backend for APP e Web). Oferece proteção DDOS, autenticação, autorização e monetização de API para terceiros.</li><li>AWS Step Functions: orquestra fluxos de trabalho serverless, incluindo coordenação, estado e encadeamento de funções, bem como combina execuções de longa duração não suportadas no Lambda.</li></ul>Data Layer<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/cb6f1ff6133e4a6b96f7-joshua-sortino-LqKhnDzSF-8-unsplash.png">Esta camada fornece serviços para armazenamento e gerenciamento de dados. Os serviços incluem:<ul><li>Amazon DynamoDB: permite criar aplicativos serverless, fornecendo um banco de dados NoSQL gerenciado para armazenamento persistente. Funciona com uma estrutura chave valor, particionada por chave. Permite criar replicas entre zonas de disponibilidade. Combinado com DynamoDB Streams, você pode responder quase em tempo real às alterações em seu DynamoDB. Também oferece cache através do DynamoDB Accelerator.</li><li>Amazon S3: permite criar aplicativos e sites da Web serverless fornecendo um armazenamento de valor-chave altamente disponível, a partir do qual os ativos estáticos podem ser atendidos por meio de uma rede de distribuição de conteúdo (CDN), como o Amazon CloudFront.</li><li>OpenSearch: permite implantar, proteger, operar e dimensionar o OpenSearch para análise de log, pesquisa de texto completo, monitoramento de aplicativos e muito mais. Serviço OpenSearch é um serviço totalmente gerenciado que fornece um mecanismo de pesquisa e ferramentas analíticas.</li><li>AppSync: é um serviço GraphQL gerenciado com recursos off-line e em tempo real. O AWS AppSync fornece uma API baseada em dados e uma linguagem de programação consistente para aplicativos e dispositivos se conectarem a serviços como o DynamoDB, Serviço OpenSearch e Amazon S3.</li></ul>Messaging Layer<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/b16b117be8f67b4c35b2-bundo-kim-S-TcfjrYVKo-unsplash.png">Essa camada fornece serviços para facilitar a comunicação assíncrona entre os componentes do aplicativo. Isso é especialmente útil para criar sistemas distribuídos e eventos orientados. Os serviços incluem:<ul><li>Amazon SQS: é um serviço de Fila gerenciado que armazena milhões de mensagens por região, em várias zonas de disponibilidade. Permite comunicar serviços publicadores e consumidores. Oferece uma "Dead Letter Queue" para mensagens que não puderam ser lidas. Oferece dois tipos de filas: Standard: Sem ordem de processamento; processamento praticamente ilimitado por segundo. Fifo: A primeira a chegar é a primeira a ser processada; Número limitado de requests por segundo. Também oferece dois tipos de poll: Long Polling: Envia menos mensagens ao consumidor (menor custo). Short Polling: Envia mais mensagens ao consumidor (maior custo).</li><li>Amazon SNS: fornece um serviço de mensagens totalmente gerenciado para padrões pub/sub usando notificações de eventos assíncronas e notificações push móveis para microsserviços, sistemas distribuídos e aplicativos sem servidor. Utiliza o sistema FIFO por padrão. Mensagens são armazenadas de forma redundante entre zonas de disponibilidade. </li><li>Amazon Kinesis: torna mais fácil coletar, processar e analisar dados de streaming em tempo real. Com Amazon Kinesis, você pode executar SQL padrão ou criar aplicativos de streaming inteiros usando SQL. </li><li>Amazon Kinesis Data Firehose: captura, transforma e carrega dados de streaming no Kinesis Data Analytics, Amazon S3, Amazon Redshift e Serviço OpenSearch, permitindo análises quase em tempo real com ferramentas de inteligência de negócios existentes.</li></ul>User management and identity Layer<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/d740924b19ba4bb5ab83-brett-jordan-D44kHt8Ex14-unsplash.png">Esta camada fornece serviços para autenticação e autorização de usuários. Os serviços incluem:<ul><li>AWS Identity and Access Management: você pode especificar quem ou o que pode acessar serviços e recursos na AWS, gerenciar permissões refinadas de maneira centralizada e analisar o acesso para refinar as permissões na AWS. Com o IAM, você define quem pode acessar o que especificando permissões refinadas. Assim, o IAM impõe essas permissões para cada solicitação. O acesso é negado por padrão é concedido apenas quando as permissões especificam "Permitir". </li><li>Amazon Cognito: O Amazon Cognito é uma plataforma de identidade para aplicações web e aplicativos móveis. É um diretório de usuários, um servidor de autenticação e um serviço de autorização para credenciais da AWS e tokens de acesso do OAuth 2.0. Com o Amazon Cognito, você pode autenticar e autorizar usuários do diretório de usuários integrado, de seu diretório corporativo e de provedores de identidades de consumidores, como Google e Facebook.</li></ul>Edge Layer﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/6c25f1b2f5670785b130-yeshi-kangrang-PM_VwL2ypes-unsplash.png">Esta camada envolve serviços que otimizam e aprimoram o desempenho de aplicativos para usuários finais. Os serviços incluem:<ul><li>Amazon CloudFront: fornece um CDN que fornece conteúdo e dados de aplicativos da web com segurança com baixa latência e altas velocidades de transferência.</li><li>AWS Wavelength: incorpora serviços de computação e armazenamento da AWS em redes 5G, fornecendo infraestrutura de computação de borda móvel para desenvolvimento, implantação e escalabilidade de aplicações de latência ultrabaixa.</li><li>AWS Local Zones: é uma espécie de implantação de infraestrutura posiciona a computação, armazenamento, banco de dados e outros produtos seletos da AWS perto do público em geral e dos centros industriais.</li><li>AWS Storage Gateway: é um conjunto de serviços de armazenamento na nuvem híbrida que oferece acesso on-premises a armazenamento virtual na nuvem praticamente ilimitado.</li><li>AWS Panorama: é uma coleção de dispositivos de machine learning (ML) e um kit de desenvolvimento de software (SDK) que aplica a CV em câmeras IP (Internet Protocol) on-premises.</li><li>Amazon Monitron: é um sistema completo que usa machine learning para detectar condições anormais em equipamentos industriais e habilitar a manutenção preditiva.</li></ul>﻿﻿﻿﻿﻿Systems Monitoring Layer﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/e3d11ec6e5d7c7e6e58d-miguel-a-amutio-DSuFVGUHjrg-unsplash.png">﻿Essas camadas fornecem ferramentas para monitorar aplicativos sem servidor. Essas camadas ajudam a garantir a operação suave e o gerenciamento eficiente dos aplicativos serverless. Os serviços incluem:<ul><li>Amazon Cloud Watch: permite acessar as métricas do sistema em todos os serviços da AWS que você usa, consolidar logs de nível de sistema e aplicativo e criar indicadores chave de desempenho de negócios (KPIs) como métricas personalizadas para suas necessidades específicas. Ele fornece painéis e alertas que podem acionar ações automatizadas na plataforma.</li><li>AWS X-Ray: permite analisar e depurar aplicativos sem servidor, fornecendo rastreamento distribuído e mapas de serviço para identificar facilmente gargalos de desempenho, visualizando uma solicitação de ponta a ponta.</li></ul>Em resumo, o serverless é um modelo de arquitetura de computação em nuvem que permite que os desenvolvedores se concentrem apenas na codificação de suas aplicações, enquanto o provedor de nuvem se encarrega da infraestrutura necessária. Isso resulta em escalabilidade automática, economia de custos, menor tempo de configuração, manutenção simplificada e maior flexibilidade.

Entenda os principais conceitos de Serverless e prepare-se para a certificação AWS Cloud Practitioner

Serverless - Certificação AWS Cloud Practitioner

Computação Serverless na AWS: Certificação AWS Cloud Practitioner

Entenda como o serviço de data warehousing da Amazon Web Services está transformando a análise de dados em larga escala com sua eficiência e agilidade.

Como AWS Redshift revolucionou o mundo do Big Data

Descubra como a escalabilidade e a performance do Redshift tornam o processamento de dados uma tarefa fácil e acessível.

AWS Redshift: Primeiros passos com o serviço de Data Warehouse e Big Data da AWS

O Big Data é uma área de estudo voltada para a exploração de grandes conjuntos de dados complexos que são muito grandes, variados e rápidos para processamento pelos sistemas de gerenciamento de banco de dados convencionais. A área de Big Data tem ganhado destaque graças aos avanços de setores como o de Inteligência Artificial que produz e depende de grandes quantidades de dados. São áreas que estão intimamente ligadas e em constante evolução.As empresas usam o Big Data para obter insights valiosos sobre seus negócios, clientes e concorrentes. O processamento de grandes quantidades de dados ajuda a identificar tendências, padrões e comportamentos dos consumidores, permitindo que as empresas tomem decisões mais informadas. É uma área de estudo e investimento em constante evolução, que permite às empresas expandir seus negócios, melhorar sua eficiência e ajudá-las a permanecer competitivas em um mundo em constante mudança. A solução do Big Data envolve o uso de ferramentas e tecnologias que possam lidar com grandes volumes de dados e extrair informações úteis em tempo hábil. Isso inclui tecnologias como Redshift, BigQuery, Snowflake, Hadoop e Apache Spark, além de outras soluções de armazenamento e processamento em nuvem.<h4>O que são Date Warehouses?</h4>Data warehouses são bancos de dados que armazenam grandes volumes de informações históricas e consolidadas de uma empresa ou organização. Essas informações são utilizadas para fins de análise e tomada de decisão.A arquitetura de um data warehouse é geralmente composta por três camadas: a camada de extração, transformação e carga (ETL), a camada de armazenamento de dados e a camada de depósito de dados. A camada ETL é responsável por extrair informações de diversas fontes, transformá-las em um formato padronizado e carregá-las no data warehouse. A camada de armazenamento de dados armazena os dados em um formato otimizado para consultas complexas. A camada de depósito de dados é responsável por fornecer acesso aos dados para os usuários finais, por meio de ferramentas de análise e relatórios. Além disso, duas das tecnologias core’s de um Data warehouse, que são indispensáveis para que os dados possam ser recuperados de forma eficiente são os conceitos de OLAP (OLAP — On-Line Analytical Processing (Processamento Analítico On-Line)e ROLAP (OLAP Relacional). O OLAP é uma interface com o usuário que se utiliza do armazenamento para poder apresentar as informações de forma eficiente, ou seja, uma tecnologia de consulta que garante maior velocidade nas queries. Já o ROLAP é um método de armazenamento, indicado para DATA WAREHOUSE pelo grande volume de dados, maior número de funções e regras de negócio.A escalabilidade de um data warehouse é importante, pois esses sistemas tendem a crescer rapidamente em termos de volume de dados. Uma abordagem comum é a escalabilidade horizontal, ou seja, adicionar mais servidores para distribuir a carga de processamento. Isso é especialmente útil em sistemas baseados em linhas e colunas, onde cada servidor pode armazenar uma subseção dos dados em suas tabelas. Os data warehouses geralmente possuem um modelo dimensional, onde as informações são organizadas em torno de dimensões e fatos. Além disso, eles costumam ser otimizados para consultas complexas e análise de informações.A principal diferença entre os data warehouses e os bancos de dados relacionais tradicionais é que os primeiros possuem um modelo de dados voltado para a análise, enquanto os segundos são mais voltados para a transação e processamento de informações em tempo real. A maioria dos data warehouses utilizam o sistema armazenamento baseado em coluna, o que permite um processamento de consulta mais rápido com menos recursos. Isso ocorre porque os dados são armazenados em colunas em vez de linhas, o que torna a leitura mais rápida e eficiente para fins analíticos. Em comparação com bancos de dados relacionais que usam armazenamento baseado em linha, onde a consulta de apenas algumas linhas pode levar mais tempo devido a leitura de todas as linhas, o banco de dados colunar processa apenas as colunas relevantes para a consulta, tornando o processamento geral da consulta mais rápido.

Entenda como grandes empresas utilizando a nuvem para armazenar e processar petabytes de dados.

Big Data e Data Warehouses

Auto Scaling é um recurso oferecido pela AWS que permite que os usuários ajustem dinamicamente a capacidade dos seus recursos computacionais. Com o uso do Auto Scaling, os usuários podem aumentar ou diminuir a capacidade de acordo com a demanda de tráfego, garantindo que os recursos estejam sendo utilizados da maneira mais eficiente possível. Algumas vantagens do Auto Scaling na AWS:<ol><li>Melhora o desempenho do aplicativo: Com o Auto Scaling, os usuários podem garantir que sempre haja capacidade suficiente para lidar com picos de tráfego.</li><li>Reduz custos: Ao ajustar dinamicamente a capacidade dos recursos, os usuários podem evitar a necessidade de manter servidores extras ociosos.</li><li>Aumenta a disponibilidade: Com o Auto Scaling, os usuários podem garantir que ocorra uma rápida recuperação em caso de falhas no sistema.</li><li>Permite maior flexibilidade: Ao permitir que os recursos sejam ajustados automaticamente, os usuários podem ter a flexibilidade necessária para lidar com as flutuações do tráfego.</li></ol>Para configurar nosso Auto Scaling, precisaremos gerar uma imagem da instância em que estamos trabalhando. Para isso, acesse a instância e em ações, clique em imagem e modelos e depois em criar imagem. Em seguida, informe o nome da imagem, selecione a opção Marcar imagem e snapshot juntos e confirme a criação.Em seguida, vá ao painel de instâncias e acesso Modelos de execução no menu lateral. Crie um novo modelo, informe um nome e descrição e ative a opção "Fornecer orientação para me ajudar a configurar um modelo que eu possa usar com o para Auto Scaling do EC2". Em AMI informe a imagem criada anteriormente, em tipo de instância selecione t2.micro (nível gratuito) ou outra semelhante a que já sendo utilizada atualmente, em par de chaves informe a mesma chave utilizada na criação da instância (chave que você utiliza para realizar a conexão ssh), em plataforma de rede selecione VPC e em grupo de segurança selecione o grupo criado para a instância EC2. Em armazenamento, você pode manter a mesma configuração utilizada para a instância criada anteriormente, em tags adicione uma tag Name com o nome desse Auto Scaling e em seguida confirme a criação do modelo de execução.Agora vá até a opção Grupos de Auto Scaling no menu lateral e crie um novo grupo. <ol><li>Informe o nome desse grupo e nas opções de Modelo de execução selecione a o modelo de execução criado no passo anterior. Na versão do modelo selecione Latest. </li><li>Em Opções de compra selecione Aderir ao modelo de execução e em Rede selecione a VPC e todas as subnets criadas.</li><li>Em Balanceamento de carga, selecione Anexar a um load balancer existente, em seguida selecione Escolher entre seus grupos de destino de load balancer para poder escolher o grupo de destino criado, e em Verificação de integridade selecione ambas as opções, EC2 e ELB.</li><li>Informe a capacidade desejada, minima e máxima. Aqui o recomendado é manter a desejada e a minima com o mesmo valor (por exemplo, manter ambas com o valor 1), e a máxima de acordo com sua necessidade. Em Políticas de escalabilidade selecionaremos "Politica de escalabilidade de rastreamento de destino", em valor de destino informaremos a porcentagem de uso de CPU requerida para subir uma nova instância e em seguida informaremos quantos segundos a AWS deve aguardar após a execução da instância, antes de passar a metrificar o uso de CPU (isso é importante em casos em que a aplicação tem um auto consumo de CPU na inicialização). Podemos manter o valor padrão em ambos os casos.</li><li>Adicione notificações caso queira ser avisado sempre que uma nova instância for ao ar. Para esse passo é preciso ter o SES configurado.</li><li>Podemos configurar tags como Nome ou alguma configuração específica.</li><li>Iremos verificar se esta tudo configurado corretamente e iremos confirmar a criação.</li></ol>Nesse ponto será possivel ver o grupo de Auto Scaling criado com as configurações de capacidade mínima e máxima, além das zonas de disponíbilidade disponiveis para aquele grupo. Também será possível ver uma nova instância sendo criada no painel da EC2. Se você derrubar a instância que criada manualmente anteriormente, verá que a nova instância criada pelo auto scaling assumirá automaticamente o lugar dela e responderá através do Load Balancer criado anteriormente.<h4>Atualizando a aplicação</h4>Para atualizar a aplicação, nós podemos sobrescrever a imagem base do grupo de Auto Scaling por uma imagem com a aplicação atualizada. Para isso, nós podemos criar uma nova instância EC2 e instalar a aplicação atualizada nela (podemos chamar essa instância de versão RC ou Release Candidate, que significa que ela é uma versão que tem os requisitos para ser a nova versão no ambiente de produção). Assim que a nova instância estiver executando a versão atualizada da aplicação, nós poderemos criar uma nova imagem dessa instância (com o devido versionamento, é claro). Assim que a imagem estiver disponível no menu de AMI’s, voltaremos ao menu de Modelos de execução e selecionaremos a aplicação que desejamos atualizar. Em Ações, acessaremos a opção Modificar modelo (criar nova versão). Aqui poderemos realizar alterações nas configurações das nossas instâncias criadas por esse modelo. Desde alterar os recursos até as imagens base. Para realizar a alteração na imagem basta ir ao menu Imagem de máquina da Amazon (AMI) e selecionar a imagem gerada à partir da instância atualizada. Também é importante dar um nome para o modelo descrevendo qual imagem esta sendo utilizada para melhor controle do versionamento (as tags também podem ser utilizadas para dar mais detalhes sobre o que esta sendo feito naquele release). Assim que o modelo for atualizado, precisaremos definir a nova versão como padrão. Para isso vá ao painel de Modelos de execução, selecione o modelo em questão,no menu Detalhes do modelo de execução vá em Ações, depois em Definir versão padrão e em seguida basta selecionar a nova versão do modelo criada e confirmar a alteração. Com isso, o novo modelo já estará disponível para ser utilizado. Para forçar a atualização das instâncias, você pode derrubar manualmente uma das instâncias antigas e uma nova instãncia atualizada assumirá o lugar dela. Entretanto, se caso você tiver apenas uma instância sendo executada, derrubá-la significará tirar sua aplicação do ar por alguns instantes. Se sua aplicação não puder ficar indisponível, uma outra estratégia é dobrar o número de instâncias mínimo no painel de Grupo de Auto Scaling. Assim que as novas instâncias estiverem disponíveis, você poderá voltar o número mínimo para a base. Por padrão, a AWS irá encerrar as instâncias mais antigas (e desatualizadas) e manterá apenas as versões mais novas.

Descubra como tornar sua aplicação escalável e flexível utilizando a infraestrutura da AWS | Como ser um desenvolvedor?

Cloud Computing: AutoScaling em uma aplicação Web no EC2 | Como ser um desenvolvedor?

Descubra como tornar sua aplicação escalável e flexível utilizando a infraestrutura da AWS 

Cloud Computing: Implementando Auto Scaling em uma aplicação Web no EC2

HTTPS é um protocolo de comunicação utilizado na internet para garantir a segurança da troca de informações entre o navegador do usuário e o servidor. É uma versão do protocolo HTTP que acrescenta uma camada de criptografia de segurança chamada SSL/TLS, que garante que as informações em trânsito não possam ser interceptadas por terceiros. Ele proporciona mais segurança em relação à privacidade dos usuários e à integridade das informações transmitidas entre o navegador e o servidor. Sem HTTPS, as informações trafegariam em texto puro, o que permitiria a interceptação por pessoas mal-intencionadas.Há diversas formas de implementar suporte à requisições HTTPS em uma aplicação. Uma das possíveis maneiras é utilizando um Load balancer. Um Load balancer é um equipamento que distribui o tráfego de acesso a uma aplicação web entre diversos servidores que realizam a mesma tarefa. Ele faz isso de forma inteligente, levando em conta a carga de trabalho de cada servidor e a disponibilidade dos servidores. Para implementar HTTPS em um sistema web utilizando o Load Balancer, o primeiro passo é obter um certificado SSL/TLS válido e configurar o Load Balancer para suportar HTTPS. Por fim, é necessário configurar o Load Balancer para encaminhar o tráfego HTTPS para os servidores executando nossa aplicação.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/a9e78ee15994b0025cb1-grafico.png">A AWS oferece um serviço próprio de Load Balancer chamado Elastic Load Balancer (ELB). O ELB é um serviço da AWS, que fornece balanceamento de carga automático para aplicativos e serviços em execução em instâncias EC2 (Amazon Elastic Compute Cloud). Ele distribui o tráfego de forma inteligente e automaticamente entre diferentes instâncias, aumentando a capacidade de resposta e a disponibilidade do aplicativo. Ele também é capaz de redirecionar automaticamente o tráfego para instâncias saudáveis, monitorando continuamente a saúde das instâncias individuais.Para criar um Load Balancer na AWS, vá ao Painel de instâncias EC2 e busque por Load balancers na aba lateral. Crie um novo Load balancer e selecione a opção Application Load Balancer (HTTP e HTTPS). Informe o nome do Load Balancer, selecione o esquema como “voltado para internet”, o tipo de endereço como “ipv4” e adicione um listener para HTTP-80 (porteriormente adicionaremos um listener para HTTPS). Em Zonas de disponibilidade, selecione a VPC criada anteriormente e em seguida, todas as zonas de disponibilidade disponíveis naquela VPC.No passo seguinte configuraremos um grupo de segurança para o ELB. Clique em criar um grupo de segurança novo, informe um nome e adicione a regra de tipo HTTP para a porta 80 vindo de qualquer local-IPv4.Na configuração de rotamento, selecione novo grupo de destino, informe um nome, selecione em Tipo de destino a opção Instância, em Protocolo a opção HTTP e em Porta informe em qual porta sua aplicação esta sendo executada. A versão do protocolo pode permanecer como HTTP1 e as Verificações de integridade podem continuar com Protocolo HTTP com o caminho raíz (rota “/” da aplicação). Em Registrar destinos selecione a instância criada anteriormente e clique em “Adicionar a registrado”. Agora basta revisar se há alguma informação faltando e clique em Criar.Após ter o Load Balancer criado, acesse o painel de Grupos de destino pelo menu lateral. Lá encontraremos os grupos de destino configurados anteriormente. Aqui ele mostrará o status da Verificação de integridade. Aqui ele retornará um erro, já que a VPC da nossa instância não esta configurada para permitir trafego vindo do ELB. Para alterar isso, vá em Security Groups, selecione o grupo criado para a instância EC2, vá em Regras de entrada e adicione uma nova regra selecionando as seguintes opções: TCP personalizado, a porta em que a aplicação esta rodando (mesma porta que o grupo de destino esta apontando), e na origem selecione o Grupo de segurança criado para o ELB. Dessa forma, o grupo de segurança ELB irá poder acessar o grupo de segurança da instância. Para confirmar que a instância esta recebendo requisições do ELB basta voltar ao Painel de Grupos de destino, acessar o grupo criado e verificar se o status esta saudável.Voltando ao painel do ELB nós poderemos encontrar o nome de DNS do Load Balancer criado. Para testar, nós podemos acessar nossa aplicação através desse nome de DNS. Se tudo ocorrer bem, o Load Balancer já vai estar redirecionando as requisições para nossa instância.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/37a0b9f3427ffadaebe6-elb.png">Configurando um domínio para nossa aplicaçãoAntes de podermos disponibilizar nossa aplicação através de HTTPS precisaremos ter um domínio válido. Existem diversas formas de adquirir um domínio e como esse não é foco agora, deixarei o link de artigo do blog da GoDaddy ensinando a comprar e configurar o seu domínio.Uma vez que você já tenha o domínio comprado, acesse o painel da AWS e procure pelo serviço Route 53. Ao entrar no painel, acesse a opção Criar zona hospedada e informe o nome de domínio que você adquiriu. Aqui informaremos o domínio principal. Os subdomínios poderão ser criados posteriormente. Na descrição informaremos detalhes sobre aquele domínio (opcional), selecionaremos a opção Zona hospedada publica e confirmaremos a criação. Após criar a Zona hospedada, o Route 53 nos fornecerá 4 nameservers que precisam ser configurados no provedor do domínio. O seu provedor de domínio precisará apontar o seu domínio para esses nameservers para que a AWS possa gerenciar as requisições corretamente.O próximo passo será criar um Registro dentro da Zona hospedada. Para isso basta clicar em Criar registro nos Detalhes da zona hospedada. O Registro funciona como um subdomínio, ou seja, você pode adicionar vários Registros dentro do seu domínio, por exemplo api.meudominio.com﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿ e blog.meudominio.com. Para isso, informe o subdomínio desejado no Nome do registro, em Tipo de registro selecione a opção A - roteia o tráfego para um endereço IPv4 e alguns recursos da AWS e ative a opção Alias. Na opção Rotear tráfego para: selecione a opção Alias para Application e Classic Load Balancer. Em seguida selecione a região em que o Load Balancer foi criado, selecione o Load Balancer criado para sua aplicação, em Politica de roteamento selecione a opção Roteamento simples e clique em Criar registros. Com isso, o domínio configurado já estará apontando para o Load Balancer e consequentemente, para nossa instância. Também é possível configurar um subdomínio www apontado para nosso domínio subdomínio principal. Para isso clique novamente em Criar registro, adicione o subdomínio www seguido do subdomínio da sua aplicação (por exemplo www.api.meudominio.com), selecione a opção CNAME como tipo de domínio e informe o subdomínio registrado anteriormente (api.meudominio.com) como valor. Dessa forma as requisições enviadas para o subdomínio com www serão apontadas para o mesmo lugar que o subdomínio sem www.﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/4d46f4164d7a1d2f6ba6-route53.png">Criando um certificadoPara disponibilizarmos nossa aplicação como HTTPS, precisaremos gerar um certificado SSL. Para isso utilizaremos um serviço da AWS chamado Certificate Manager. Para acessar ele, basta procurar por Certificate Manager na barra de pesquisa e acessar o serviço. Em seguida iremos acessar a opção Provisione certificados e depois selecionar a opção Solicitar um certificado publico. Logo após iremos adicionar ao campo Nome de domínio um asterisco e um ponto (*.) seguido do domínio configurado anteriormente (por exemplo *.meudominio.com). Dessa forma nós criaremos um certificado Wild Card, ou seja, esse certificado será válido para todos os subdomínios presentes nesse domínio. Também iremos adicionar o domínio raiz (meudominio.com), para que ele também possa fazer uso do certificado. No passo seguinte, selecionaremos o método de validação do domónio. Iremos selecionar a opção Validação por DNS. Por ultimo temos a opção de adicionar Tags e por fim confirmaremos a criação do certificado.Como selecionamos a opção Validação por DNS no passo anterior, agora precisaremos de fato validar. Para isso, abra outra aba e acesse o serviço Route 53. Nele nós acessaremos a Zona hospedada criada anteriormente e criaremos um novo registro. No Nome do registro nós informaremos o hash inicial gerado pelo certificado como subdomínio (exemplo: _c22cd7767abca0917.meudominio.com), no Tipo de registro nós selecionaremos CNAME e em valor informaremos o valor de destino informado pela tela de validação de certificado (o hash da terceira coluna). Caso você tenha registrado mais algum subdomínio no certificado, você precisará adicionar mais um registro para esse subdomínio também. Após confirmar o preenchimento, você precisará aguardar alguns minutos até que a Amazon realize as validações necessárias. Assim que a validação estiver finalizada, o status do certificado será marcado como Emitido.Configurando nosso Load Balancer para suportar HTTPSAgora que você tem um certificado válido emitido pela própria AWS, você pode acessar o painel da EC2 e em Load Balancer iremos adicionar mais um listener. Selecione o protocolo como HTTPS e a porta como 443. Em ações padrão selecionaremos Avançar para: e selecionaremos o Target Group da nossa aplicação. Em Certificado SSL padrão selecione a opção ACM e depois selecione o certificado SSL criado. Com isso já podemos adicionar esse listener ao nosso Load Balancer. Além disso, nós precisaremos que o nosso Load Balancer redirecione as requisições HTTP para o listener HTTPS. Para isso nós editaremos o Listener HTTP. Em ações padrão modificaremos para Redirecionar para… e em porta adicionaremos 443. Após criarmos o listener no Load Balancer, precisaremos permitir que usuários acessem o Security Group do nosso ELB na porta 443. Para isso nós acessaremos o painel de Security Groups, selecionaremos o grupo do nosso ELB e em Regras de entrada adicionaremos regras do tipo HTTPS para qualquer origem. Para verificar se tudo esta funcionando corretamente, basta tentar acessar o endereço registrado pelo navegador através de HTTP e HTTPS, lembrando que a opção HTTP deve redirecionar a requisição para HTTPS.

Entenda o que é HTTPS, qual sua importância e como implementar na infraestrutura da sua aplicação | Como ser um desenvolvedor

Cloud Computing: Implementando HTTPS em uma aplicação Web no EC2 | Como ser um desenvolvedor

Entenda o que é HTTPS, qual sua importância e como implementar na infraestrutura da sua aplicação

Cloud Computing: Implementando HTTPS em uma aplicação Web no EC2

A AWS EC2 é um serviço de computação em nuvem oferecido pela Amazon Web Services (AWS) que permite que os usuários aluguem máquinas virtuais (VMs) e execute aplicativos em nuvem. Com a AWS EC2, você pode criar e gerenciar essas máquinas virtuais (chamadas de "instancias") na nuvem, escolhendo fatores como o tipo de processador, a quantidade de memória e a capacidade de armazenamento. Uma vez que a instância é configurada, você pode instalar qualquer software que desejar e configurá-lo como faria em um computador local. Ao usar a AWS EC2, você tem a flexibilidade de dimensionar a capacidade de computação com base nas suas necessidades. Você pode iniciar ou parar instâncias a qualquer momento, escolher o tamanho da instância (ou seja, o poder de processamento disponível) e escolher entre uma ampla gama de sistemas operacionais (Windows, Mac OS, Linux, etc.). Além disso, como ela é gerenciada pela Amazon, você pode ter confiança na segurança e na confiabilidade do serviço. A Amazon tem data centers espalhados pelo mundo e oferece suporte técnico 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir que suas instâncias estejam sempre funcionando de forma adequada.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Partindo do pressupostos que você já tem uma instância EC2 rodando, vamos nos concentrar na conexão, instalações e configurações necessárias para executar nossa aplicação. O passo a passo para criar uma instância na AWS com dicas e boas práticas já está disponível através desse <a href="/post/cloud_computing_criando_instancias_na_aws_ec2" rel="noopener noreferrer" target="_blank">link</a>. Recomendo que leia toda a <a href="/posts/cloud" rel="noopener noreferrer" target="_blank">série sobre Cloud</a> para garantir que não vai pular nenhum passo.Para podermos nos conectar a uma instância EC2 utilizaremos um protocolo de rede chamado SSH. O SSH (Secure Shell) permite a conexão remota segura com outro computador na Internet. Ele é amplamente usado por administradores de sistemas e usuários avançados para acessar e administrar servidores, transferir arquivos, executar comandos e até mesmo tunelar dados de uma maneira segura. Ele funciona criando um canal criptografado entre dois pontos, permitindo que você envie informações de forma segura e protegida. Isso significa que suas informações são protegidas por criptografia, o que torna quase impossível alguém interceptar, monitorar ou modificar suas informações durante a transferência. Para usar o SSH, você precisa de um cliente SSH instalado em seu computador, além de ter permissão para se conectar aos servidores que deseja acessar. Em um servidor, é necessário ter o servidor SSH rodando para permitir que outros usuários se conectem remotamente para executar comandos, transferir e manipular arquivos e diretórios.Se você estiver utilizando Windows, uma boa opção para realizar a conexão SSH é através do WSL. O WSL (Windows Subsystem for Linux) é uma camada de compatibilidade que permite executar distribuições Linux nativamente no sistema operacional Windows. Isso significa que é possível utilizar aplicativos Linux, como bash, grep, sed e awk, diretamente no Windows. O WSL funciona através da inserção de um kernel do Linux no sistema operacional Windows e cria uma ponte de comunicação entre o Windows e o Linux, permitindo que aplicativos Linux sejam executados sem a necessidade de uma máquina virtual ou dual boot. O passo a passo para instalar o WSL no Windows esta disponível no <a href="https://learn.microsoft.com/pt-br/windows/wsl/install" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site da Microsoft</a>.Caso você já tenha o WSL instalado e configurado, ou utilize alguma distro Linux, ou até mesmo Mac OS, basta executar o comando "ssh -i &lt;/path/key-pair-name.pem&gt; &lt;instance-user-name&gt;@&lt;instance-public-dns-name&gt;", sendo que "&lt;/path/key-pair-name.pem&gt;" é o caminho até o arquivo .pem gerado na <a href="/post/cloud_computing_criando_instancias_na_aws_ec2" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criação do par de chaves</a> (você pode descobrir o caminho até o arquivo .pem executando o comando "pwd" de dentro da pasta aonde salvou o arquivo), o "&lt;instance-user-name&gt;" é o usuário linux que será usado durante a conexão SSH (por padrão é o usuário ec2-user) e "&lt;instance-public-dns-name&gt;" é o DNS público que pode ser encontrado nos detalhes da instância no console da AWS. Para deixar as coisas mais organizadas, nós podemos criar um arquivo makefile para separar essas instruções em variáveis e depois concatena-las em um comando único. <img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/7ad76f6c5a2f986e29fa-makefile.png">Dessa forma podemos nos conectar à instancia via SSH pelo terminal WSL, com um simples comando, como por exemplo "make connect". Com isso nós já estaremos acessando a instância EC2 remotamente e poderemos instalar e e executar nossos programas normalmente como qualquer computador ou maquina virtual.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/37f9b5758c6f0fcbd9d0-ssh-connection.png">Preparando a instância para executar sua aplicaçãoO primeiro passo que precisamos fazer ao acessar uma instância EC2 é atualizar os pacotes da distribuição executando o comando "sudo yum update". O yum (Yellowdog Updater Modified) é um gerenciador de pacotes para sistemas Linux. Ele é muito usado para atualizar sistemas Linux, instalar novos pacotes e remover pacotes desnecessários. O proximo passo é instalar o git com o comando "sudo yum install git -y". Em seguida iremos criar uma pasta para poder baixar nosso projeto. Para isso executaremos o comando "sudo mkdir /app" e em seguida "sudo chown ec2-user:ec2-user -R /app" para dar permissão ao nosso usuário. Esse comando altera o proprietário (ou dono) de todos os arquivos e pastas localizados em /app para o usuário ec2-user, e altera também o grupo desses arquivos e pastas para o grupo ec2-user. O parâmetro "-R" indica que essa alteração deve ser realizada recursivamente em todas as subpastas e arquivos contidos em /app.Subindo o projeto manualmenteAgora é o momento de clonar o seu projeto do git. Aqui não há nada de novo. Você precisará clonar o repositório dentro da pasta /app e instalar as dependências necessárias para executá-lo. Para executar uma aplicação web escrita em Node.js, por exemplo, você pode instalar o nvm com o comando "curl -o- https://raw.githubusercontent.com/nvm-sh/nvm/v0.37.2/install.sh | bash" e depois instalar a versão do Node.js que seu projeto precisar usando o comando "nvm install &lt;versão&gt;" e "nvm use &lt;versão&gt;". Instale as dependências normalmente com "npm i" ou "yarn" e instale o pacote PM2 com "npm i -g pm2". O PM2 é um gerenciador de processos para aplicativos Node.js com um balanceador de carga integrado. Ele permite manter os aplicativos ativos para sempre, recarregá-los sem tempo de inatividade e facilitar as tarefas comuns de administração do sistema. Para executar a aplicação com PM2 basta executar o comando "pm2 start &lt;arquivo-principal&gt;.js". Para verificar se a aplicação esta sendo executada de fato, execute o comando "pm2 list" e veja se o "Status" do processo esta marcado como "Online". Com isso já será possível acessar sua aplicação acessando o DNS ou o Elastic IP, caso você tenha configurado um, seguido da porta em que sua aplicação esta sendo executada.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Subindo o projeto com o DockerSe sua aplicação está configurada para ser executada através de containers, saiba que é essa é uma das formas mais comuns de executar aplicações em contêineres na nuvem, já que a Amazon Web Services (AWS) tem suporte nativo para contêineres Docker em suas instâncias EC2. O Docker é um software que permite que aplicativos sejam executados em contêineres isolados. Cada contêiner contém tudo o que o aplicativo precisa para executar, incluindo o sistema operacional, dependências e bibliotecas, além do próprio aplicativo. Para executar o Docker dentro de uma instância EC2 você precisa instalá-lo com o comando "sudo amazon-linux-extras install docker". Nesse caso não utilizaremos o YUM, já que a AWS nos oferece uma ferramenta otimizada para instalar alguns tipos de pacotes. Após instalar o Docker na instância utilizaremos o comando "sudo service docker start" para iniciar o serviço. Antes de executarmos nossa aplicação, precisaremos fazer algumas configurações. Execute o comando "sudo usermod -a -G docker ec2-user" para dar as permissões necessárias ao usuário ec2-user, para que você possa alterar os arquivos do Docker e em seguida use o comando "sudo chkconfig docker on" para permitir que o Docker inicie automaticamente junto com a instância. Agora baixe e instale o Docker-compose (se necessário) com o comando "sudo curl -L https://github.com/docker/compose/releases/latest/download/docker-compose-$(uname -s)-$(uname -m) -o /usr/local/bin/docker-compose" e permita que ele possa ser executado com o comando "sudo chmod +x /usr/local/bin/docker-compose". Utilize o comando "docker-compose version" para verificar se esta tudo certo e reinicie a instância através do Console AWS. Se tudo estiver certo, já será possível executar seus containers normalmente e, assim como na execução sem docker, será possível acessar sua aplicação acessando o DNS ou o Elastic IP, caso você tenha configurado um, seguido da porta em que sua aplicação esta sendo executada.Há várias formas de executar aplicações na AWS, essas são só algumas delas. O importante é sempre observar a relação de custo-benefício que cada serviço pode te oferecer. Antes de escolher um serviço, avalie seus prós e contras, considere seus custos e crie alarmes para poder se manter atualizado sobre o custo das suas aplicações. Esse artigo faz parte de uma série sobre computação em nuvem e é importante que você siga os artigos na integra para que não hajam lacunas de conhecimento. Para ver os outros artigos sobre computação em nuvem acesse <a href="/posts/cloud" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esse link</a>.

Publique suas aplicações na núvem com as máquinas virtuais da AWS | Como ser um desenvolvedor

Cloud Computing: Subindo uma aplicação na núvem com AWS EC2 | Como ser um desenvolvedor

Publique suas aplicações na núvem com as máquinas virtuais da AWS

Cloud Computing: Subindo uma aplicação na núvem com AWS EC2

A AWS EC2 é um serviço de infraestrutura em nuvem que oferece uma capacidade de processamento escalável e flexível, permitindo que os usuários possam criar e executar aplicativos e serviços em um ambiente de computação na nuvem. A AWS EC2 pode ser utilizada para a execução de aplicativos web, hospedagem de sites, processamento de dados, assim como o desenvolvimento e teste de aplicativos. Ela oferece escalabilidade, segurança, controle, flexibilidade e alta disponibilidade, já que os recursos podem ser aumentados ou reduzidos de acordo com a demanda. Além disso, a AWS EC2 oferece uma ampla variedade de sistemas operacionais, configurações e custos (incluindo opções cobertas pelo teste gratuito).Antes de criar sua instância, é importante que você tenha configurado corretamente sua VPC, suas sub-redes e seus grupos de acesso. Todas essas configurações podem ser feitas seguindo <a href="/post/cloud_computing_trabalhando_com_redes_dentro_da_aws" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esse artigo</a>.Para criar uma nova instancia, acesse o <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/ec2/home?region=us-east-1#Instances:" rel="noopener noreferrer" target="_blank">painel da EC2</a> e clique em Executar instância ou Launch Instance e informe um nome para essa instância. Agora você precisará selecionar uma AMI (Amazon Machine Images) que são modelos pré-configurados de sistemas operacionais. É importante observar que alguns AMI estão inclusos no periodo de testes da AWS e isso pode nos ajudar a reduzir os custos. Nesse exemplo, nós utilizaremo o Amazon Linux 2, que é uma imagem criada pela própria Amazon e otimizada para ser executada em cloud. A arquitetura utilizada será a x86 mas também há opções com arquitetura ARM.O tipo de instância é outro ponto importante a ser observado. Existem diversos tipos de instâncias EC2, cada uma com características específicas e destinadas a diferentes tipos de cargas de trabalho. Alguns exemplos de tipos de instâncias EC2 são: t2, c5, m5, r5, x1, z1. Cada tipo oferece diferentes níveis de CPU, memória, armazenamento e desempenho de rede, permitindo que os usuários escolham as instâncias mais adequadas para suas necessidades e orçamentos. Mais uma vez, alguns tipos de instância são cobertos pelo periodo gratuito de testes e por isso utilizaremo a t2.micro que nos permitirá utilizar 1 CPU e 1GB de RAM e até 30GB de armazenamento S﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿SD totalmente de graça.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/2dd59e9272f73d38f819-AMI.png">Em Configurações de rede selecione a <a href="http://localhost:3000/post/cloud_computing_trabalhando_com_redes_dentro_da_aws" rel="noopener noreferrer" target="_blank">VPC e o Security Group criados anteriormente</a> e mantenha a sub-rede já selecionada (A AWS já proporciona uma VPC e um grupo de acesso padrão para você criar suas instâncias EC2 mas é uma boa prática criar configurar esses recursos manualmente para aumentar a segurança das nossas aplicações). Por ultimo, habilite a criação de um IP público.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/b6fdaf7cafa0043ed2e2-network.png">Em configurações de armazenamento nós podemos manter os 8GB gp3 (SSD de uso geral). É importante destacar que esse armazenamento se comporta como um SSD físico dedicado à maquina virtual, porém, por baixo dos panos estaremos utilizando um serviço chamado Elastic Block Store (EBS), uma solução de armazenamento de bloco na nuvem da Amazon. O EBS é projetado para fornecer armazenamento persistente e de baixa latência para instâncias de computação em nuvem da AWS, como o Amazon EC2. O EBS oferece diferentes tipos de volume, como SSDs e discos rígidos baseados em HDD, para atender às necessidades de desempenho, capacidade e custo do usuário. Além disso, os dados armazenados no EBS são automaticamente replicados em várias zonas de disponibilidade, garantindo alta disponibilidade e durabilidade. Ele também pode escalar facilmente para atender às necessidades de armazenamento de dados das instâncias EC2.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/2f48410b234824b708b0-ebs.png">Nas configurações de Par de chaves nós iremos criar uma nova, caso não tenhamos uma ainda. Um par de chaves pode ser utilizado em várias EC2 para acesso SSH. No entanto, é recomendado que cada EC2 tenha um par de chaves individual para fins de segurança e para evitar a propagação de chaves comprometidas em várias instâncias. Além disso, ter uma chave separada para cada instância pode ajudar a controlar o acesso de cada usuário à instância específica. Para criar uma nova chave basta informar o nome do par de chaves e manter as configurações de criptografia padrão. Como resultado será gerado um arquivo .pem ou .ppk que será utilizado para conexão SSH. Agora basta informar a chave criada e confirmar a criação da instância.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/366651ab69122c527435-pair-key.png">Após a instancia ser criada, o status dela passará por "inicializando" e depois "verificando" e então estará disponível para ser acessada. Dentro da instância poderemos verificar algumas informações como endereço IP público e privado, DNS público e privado, par de chaves, grupos de segurança, regras de entrada e saída, ID da VPC e subnet e zona de disponibilidade.Associando um Elastic IPUm Elastic IP é um endereço de IP estático que pode ser vinculado e desvinculado de uma instância EC2 em execução na nuvem da AWS. ﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Quando você cria uma instância EC2 na AWS, ela recebe um endereço IP dinâmico. Isso significa que sempre que você parar e reiniciar a instância, o endereço IP poderá mudar. No entanto, com um Elastic IP, você pode associar um endereço IP persistente à sua instância, garantindo que ela sempre tenha o mesmo endereço IP, independentemente de quantas vezes você reiniciá-la ou pará-la. Para associar um Elastic IP a uma instância vá ao painel de IP's elasticos, clique em "Alocar endereço IP elástico", adicione uma tag "Name" com o nome que deseja dar a esse endereço de IP e confirme a criação. Em seguida selecione o endereço de IP criado, em ações clique em "Associar endereço IP elástico", mantenha o tipo de recurso como "instância", selecione a instância que deseja associar com esse IP e ative a opção "Permitir que o endereço IP elástico seja reassociado". Isso vai garantir que esse IP seja associado automaticamente quando a instância reiniciar. Agora basta confirmar para associar esse Elastic IP com sua instância EC2.﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/f6dcb84cec7ca59f89dd-elastic-ip.png">Imagens e SnapshotsUma forma de manter backups das nossas instâncias é criando uma imagem que reflita o estado da nossa maquina virtual. Um ponto importante à entender é a diferença entre uma imagem e um snapshot. Uma imagem de uma instância é uma cópia completa da instância inteira (incluindo o sistema operacional, as configurações, os dados e quaisquer aplicativos instalados), que pode ser usada para criar uma nova instância ou reimplantar uma instância existente em outro local. Um snapshot de uma instância é uma imagem dos volumes de armazenamento associados a uma instância (por exemplo, os discos rígidos virtuais EBS). Ele captura apenas os dados dos volumes EBS e não inclui informações de configuração, aplicativos ou sistema operacional. Ou seja, uma imagem de uma instância é uma cópia completa da instância e pode ser utilizada para criar novas instâncias, enquanto um snapshot de uma instância é uma cópia dos volumes de armazenamento da instância. Para criar uma imagem, selecione a instância e em ações clique em "Imagem e modelos" e "Criar imagem". Em seguida informe o nome da imagem (uma boa prática é utilizar o nome para fazer o versionamento das imagens) e uma descrição. Podemos manter as configurações de armazenamento e reinicialização padrões e confirmar a criação da imagem. As imagens geradas estarão disponiveis no ﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/ec2/home?region=us-east-1#Images:visibility=owned-by-me" rel="noopener noreferrer" target="_blank">painel AMI</a>. Para criar um snapshot, vá ao <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/ec2/home?region=us-east-1#Volumes:" rel="noopener noreferrer" target="_blank">painel de volumes na seção ELB</a>, selecione o volume e em ações clique em "Criar snapshot".﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/691fbb2d628839cf2b37-image-snapshot.png">Interrompendo e encerrando instânciasUma vez que uma instância não esteja sendo utilizada, nós podemos interrompe-la ou encerrá-la. Interromper uma instância EC2 significa que ela é colocada em um estado de hibernação. A instância em execução é pausada e todos os dados presentes na memória são armazenados em um disco virtual. Ao interromper uma instância, você não paga mais pelo tempo de execução, mas ainda paga pelos recursos de armazenamento de disco virtual e IP elástico. Já encerrar uma instância EC2 significa que ela quase que instantaneamente é desligada e todos os dados presentes na memória são perdidos. Quando uma instância é encerrada, todos os dados armazenados em armazenamento de disco virtual ou volume do EBS (Elastic Block Store) permanecem intactos. Ao encerrar uma instância, você não paga mais por nenhum recurso vinculado à instância.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Esse artigo faz parte de uma série sobre computação em nuvem e é importante que você siga os artigos na integra para que não hajam lacunas de conhecimento. Para ver os outros artigos sobre computação em nuvem acesse <a href="http://localhost:3000/posts/cloud" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">esse link</a>.

Como criar máquinas virtuais na AWS para executar suas aplicações | Como ser um desenvolvedor

Cloud Computing: Criando instâncias EC2 | Como ser um desenvolvedor

Como criar máquinas virtuais na AWS para executar suas aplicações

Cloud Computing: Criando instâncias na AWS EC2

As VPCs (Virtual Private Clouds) na Amazon Web Services (AWS) são redes privadas virtuais isoladas e personalizáveis que um usuário pode criar em sua conta AWS. Essas VPCs permitem que um usuário tenha controle total sobre sua rede virtual, desde a sub-rede à configuração dos recursos de computação e armazenamento. Isso oferece ao usuário maior flexibilidade e segurança em seu ambiente AWS. Além disso, as VPCs permitem que o usuário crie redes privadas separadas para diferentes aplicativos, equipes ou clientes.﻿﻿﻿Criando a VPCPara criar uma uma nova VPC, vá até o <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/vpc/home?region=us-east-1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Painel da VPC</a> ou então pesquise por VPC na barra de busca e acesse o serviço. Por padrão a AWS já cria uma vpc e seis sub-redes, porém é uma boa prática criar uma rede do zero para cada aplicação e assim garantir que elas funcionem em redes isoladas. Dentro do Painel da VPC, clique em Criar VPC e dê um nome para ela. O próximo passo é configurar o CIDR IPv4. O CIDR (Classless Inter-Domain Routing) é uma técnica usada para designar endereços de rede IP de forma mais eficiente. Ele é usado para substituir a técnica de divisão de rede em classes, como Classe A, Classe B e Classe C, que foram usadas anteriormente para alocar endereços IP. O CIDR é amplamente utilizado na internet atualmente como uma maneira de dividir grandes blocos de endereços IP em sub-redes menores, facilitando a alocação e gerenciamento desses endereços. Para o CIDR nós podemos utilizar, por exemplo, o bloco 10.0.0.0/16. Após informar o bloco de IP's no campo CIDR podemos confirmar a criação da VPC.Após criar a VPC, precisamos habilitar os nomes de host DNS. Para isso selecione a VPC criada e em ações clique em "Editar configurações da VPC". Na seção "Configurações de DNS" ative as duas opções, "Habilitar resolução de DNS" e "Habilitar nomes de host DNS".﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/376daacbec6e19e72d3e-vpc.png">Criando as sub-redesO próximo passo é configurar as sub-redes. Acesse o <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/vpc/home?region=us-east-1#subnets:" rel="noopener noreferrer" target="_blank">painel de Sub-redes</a> ou Subnets, e clique em Criar sub-rede. Para a configuração de cada uma das sub-redes é recomendado manter no nome uma indicação da zona de disponibilidade para fácil identificação. Por exemplo, uma sub-rede alocada na zona us-east-1a pode ser nomeada como my-app-subnet-us-east-1a. O bloco CIDR da primeira subnet podemos configurar como 10.0.1.0/24 e alterar a classe C do bloco em cada sub-rede, por exemplo 10.0.1.0/24, 10.0.2.0/24, 10.0.3.0/24 e etc. No resultado final teremos algo parecido com isso:<ul><li>my-app-subnet-us-east-1a | us-east-1a | 10.0.1.0/24</li><li>my-app-subnet-us-east-1b | us-east-1b | 10.0.2.0/24</li><li>my-app-subnet-us-east-1c | us-east-1c | 10.0.3.0/24</li><li>my-app-subnet-us-east-1d | us-east-1d | 10.0.4.0/24</li><li>my-app-subnet-us-east-1e | us-east-1e | 10.0.5.0/24</li><li>my-app-subnet-us-east-1f | us-east-1f | 10.0.6.0/24﻿</li></ul><img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/8f6fb5441e487107a9e1-subnets.png">Configurando o Internet GatewayPor padrão, as VPC's são isoladas e não podem acessar nem serem acessadas pela internet. Para que nossa rede possa ficar disponível, precisamos criar um Internet Gateway. Para isso vá até o <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/vpc/home?region=us-east-1#igws:" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Painel de Internet Gateways</a>, crie um novo, informe o nome do Internet Gateway e confirme a criação. Para associar esse Internet gateway a VPC, selecione o Internet Gateway criado e em ações, clique em Associar à VPC. Agora basta informar a VPC que deseja associar ao Internet Gateway e confirmar a conexão. Em seguida vá até o <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/vpc/home?region=us-east-1#RouteTables:" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Painel de Tabela de Rotas</a>, selecione a tabela da VPC, clique em editar rotas e preencha o destino 0.0.0.0/0 e o alvo como o Internet Gateway criado anteriormente. Dessa forma, qualquer requisição feita com destino externo a VPC será direcionado para o Internet Gateway.Configurando os Security GroupsOs grupos de segurança são um recurso da AWS para permitir o gerenciamento de acessos à serviços em portas específicas, permitindo apenas o tráfego necessário para um recurso em particular. Para criar um grupo de segurança vá até o <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/vpc/home?region=us-east-1#SecurityGroups:" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Painel de Grupos de segurança</a>, clique em Criar grupo de segurança, informe o nome e descrição para esse grupo e selecione a VPC que deverá ser atrelada a esse grupo de segurança. Nas seções de Regras de entrada e Regras de saída, informaremos os IP's que podem acessar e que podem ser acessados pelo nosso grupo de acesso. Nesse caso vai depender de que tipo de acesso sua aplicação vai necessitar. Por exemplo, uma instância EC2 que precise de acesso SSH com uma aplicação que precisa de acesso HTTP e HTTPS podemos adicionar em Regras de entrada: <ul><li>SSH | TCP | 22 | Meu IP</li><li>HTTPS | TCP | 443 | Qualquer IPv4 | 0.0.0.0/0</li><li>HTTP | TCP | 80 | Qualquer IPv4 | 0.0.0.0/0</li></ul>Outro cenário comum seria acessar um banco de dados de uma instância EC2. Nesse caso, a instancia teria um grupo de segurança com as regras de entrada SSH, HTTP e HTTPS e o banco de dados teria outro grupo de segurança, mas dessa vez apontando a entrada para o grupo de segurança da API, ou seja, Grupos podem incluir outros grupos dentro de suas regras de acesso. Isso facilita que sistemas com IP's dinâmicos possam se comunicar internamente com segurança.Em seguida podemos manter as Regras de saída como "Todo o tráfego" e confirmar a criação do grupo de segurança.﻿﻿﻿﻿Esse artigo faz parte de uma série sobre computação em nuvem e é importante que você siga os artigos na integra para que não hajam lacunas de conhecimento. Para ver os outros artigos sobre computação em nuvem acesse <a href="http://localhost:3000/posts/cloud" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">esse link</a>.

Entenda como funcionam as redes dentro da AWS e utilize-as da forma correta. | Como ser um desenvolvedor

Cloud Computing: Trabalhando com redes dentro da AWS | Como ser um desenvolvedor

Entenda como funcionam as redes dentro da AWS e utilize-as da forma correta.

Cloud Computing: Trabalhando com redes dentro da AWS

A AWS (Amazon Web Services) é um conjunto de serviços de computação em nuvem oferecidos pela Amazon, que inclui uma ampla variedade de ferramentas e recursos para ajudar as empresas e os desenvolvedores a armazenar, gerenciar e processar seus dados e aplicativos. Os serviços da AWS incluem armazenamento de arquivos em nuvem (Amazon S3), banco de dados em nuvem (Amazon RDS), serviço computação em nuvem (Amazon EC2), serviços de inteligência artificial (Amazon AI), e muito mais. Ao usar a AWS, podemos reduzir os custos de infraestrutura de TI, já que não precisam mais comprar ou manter hardware e software próprio. Além disso, a escalabilidade é muito mais fácil de ser gerenciada, já que os serviços da AWS podem ser escalados rapidamente para atender a demanda do momento. A performance também pode ser melhorada, uma vez que a AWS oferece alta disponibilidade e conectividade rápida em todo o mundo. E quanto à segurança, a AWS oferece recursos de segurança avançados, incluindo criptografia, controle de acesso, e monitoramento de segurança em tempo real.Antes de começarmos a trabalhar com a AWS, é necessário entender que, assim como em outras plataformas de nuvem, existem boas praticas que devem ser adotas para garantir que possamos extrair o máximo dos recursos da nuvem e assim manter nossas aplicações seguras e com alta disponíbilidade.﻿ Pensando nisso, esse tutorial tem como objetivo trazer algumas dicas e recursos para aumentar a segurança e controle sobre suas aplicações dentro do ambiente de nuvem da Amazon.Criação da contaPara criar sua conta, caso não tenha uma, acesse a <a href="https://portal.aws.amazon.com/billing/signup#/start/email" rel="noopener noreferrer" target="_blank">página de cadastro do Console da AWS</a> e preencha os campos de login e senha. Após realizar a criação do login, preencha algumas informações pessoais e informações de contato. Lembrando que, caso você esteja criando essa conta para um cliente, você precisa utilizar os dados desse cliente no preenchimento do formulário. No passo seguinte será necessário que você preencha os dados de pagamento. Nesse passo é importante entender que nenhum valor será cobrado à menos que você utilize algum serviço, além disso, muitos serviços da AWS contam com um período de teste para oferecer ainda mais segurança durante seu periodo de testes. Para consultar quais aplicações são cobertas pelo período de testes consulte o <a href="https://aws.amazon.com/pt/free/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nível gratuito da AWS</a>. Nesta estapa, é necessário confirmar sua identidade através de uma mensagem de texto ou chamada de voz. Esse passo é essencial para garantir que outros usuários mau intencionados não consigam acessar sua conta. Futuramente, caso o algoritmo de identificação de fraude da AWS suspeite de seu comportamento, ela pode solicitar essa validação novamente. Por ultimo a aws te oferece alguns planos de suporte que podem ser uteis caso você esteja trabalhando em um projeto grande. Caso você esteja começando ou trabalhando com projetos pequenos que não requerem um suporte especial, você poderá contar com o autoatendimento 24h no Suporte Basic (plano gratuito). <img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/328d63019822fbb715eb-image-4.png">Realizando o loginPara realizar o login na conta que você acabou de criar, acesse a <a href="https://signin.aws.amazon.com/signin?redirect_uri=https%3A%2F%2Fconsole.aws.amazon.com%2Fconsole%2Fhome%3FhashArgs%3D%2523%26isauthcode%3Dtrue%26state%3DhashArgsFromTB_us-east-2_2f8659829df42920&amp;client_id=arn%3Aaws%3Asignin%3A%3A%3Aconsole%2Fcanvas&amp;forceMobileApp=0&amp;code_challenge=Uxelqu45wF3V7JGAJFzk8myZ0Z-rP2--Ccj5QxPcQSA&amp;code_challenge_method=SHA-256" rel="noopener noreferrer" target="_blank">página de login do Console AWS</a> e selecione a opção usuário root, que é o tipo de usuário que acabamos de criar. Preencha os campos de login e captcha e confirme para acessar o painel da AWS.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/819ffde1a6bd9f0865cd-c56a0d3e0fa0fcdf7aa4-image 5.png">Entendendo o painel da AWSAo acessar o painel da AWS, alguns serviços já estarão visíveis na tela inicial. Essa tela é dinâmica e se adapta ao seu uso e aos serviços que você costuma acessar. Caso você deseje mudar o idioma da interface, você pode fazer isso através do menu localizado na parte inferior esquerda da interface. Lembrando que a maioria dos tutoriais e documentações estarão em inglês, então se adaptar a utilizar a interface nesse idioma pode facilitar suas buscas no futuro. No menu superior, você terá acesso a um menu com todos os serviços separados por categorias, além disso você poderá realizar consultas no campo de busca e favoritar os serviços que mais utilizar.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/91e34876802ede796031-image-6.png">Aumentando a segurança da contaO primeiro serviço que iremos utilizar é o Identity and Access Management (IAM), serviço de gerenciamento de usuários, grupos de usuários e funções da AWS. Nele, também possível ativar a autenticação multifator (MFA) que torna nossa conta ainda mais segura. Para isso acesse a sessão <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/iamv2/home#/security_credentials" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Minhas credenciais de segurança</a> e clique em Autenticação Multifator (MFA) e depois em Dispositivo MFA virtual. Caso você não seja familiarizado com o conceito de MFA, ele é básicamente uma estratégia de autênticação que faz uso de mais de um fator de verificação, ou seja, além do login manual, podemos exigir que o usuário informe um token que somente ele terá acesso através de um aplicativo. Existem <a href="https://play.google.com/store/search?q=mfa&amp;c=apps" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diversos aplicativos</a> que fornecem MFA e você pode utilizar qualquer um deles. Uma vez que você tenha o aplicativo MFA instalado, você poderá adicionar a chave AWS através da leitura do QR Code fornecido na tela Definir dispositivo MFA virtual. Após escanear o QR Code com o aplicativo, será possível visualizar os códigos MFA em seu aparelho. Siga os passos informados para concluir a conclusão do cadastro. Após realizar a ativação do MFA a AWS passará a exigir que você forneça o código informado no aplicativo sempre que você for realizar o login.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/3246b01776c0b3604f9f-mfa.png">Além de garantir que sua conta root esteja segura com MFA, outra boa pratica é criar um usuário diferente do root para o uso cotidiano. Dessa forma, é possível atribuir a esse usuário permissões específicas. Para criar um novo usuário, vá ao <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/iamv2/home?region=us-east-1#/home" rel="noopener noreferrer" target="_blank">painel inicial do IAM</a>, clique em Usuários no menu lateral e depois em Adicionar usuários. No formulário preencha o nome do usuário e informe se o ele deve ter acesso ao Console da AWS ou acesso programático. Nesse caso, seguiremos com o usuário com acesso ao Console. O segundo passo é definir quais serão as permissões desse usuário. Aqui temos 3 formas de atribuir permissões à um usuário. São elas: Adicionar o usuário à um grupo de acesso, assim ele receberá todas as permissões referentes à aquele grupo. Outra forma de atribuir permissões a um usuário é copiando as permissões de um usuário específico. Também é possível adicionar as permissões diretamente ao usuário. A opção recomendada pela AWS é a atribuição através de grupos de acesso. Como ainda não temos nenhum grupo para atribuir o usuário, a opção será criar um grupo novo.Para criar o grupo, basta informar o nome do grupo e em seguida atribuir as políticas necessárias para aquele usuário. Para esse usuário em específico atribuiremos todas as permissões de usuário root, com exceção das permissões administrativas da conta. São elas: AdministratorAccess e Billing. <img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/c872050bf36cd9d77c6d-admin-billing.png">Ao final da criação do usuário, teremos acesso as credenciais que podem ser copiadas ou baixadas em um arquivo csv. É importante baixar esse arquivo pois após isso, essas credenciais não poderão mais ser acessadas.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Aumentando a segurança da aplicaçãoAtravés do IAM é possível criar usuários comuns, com permissões específicas, credenciais de login, acesso programático, autenticação multifator e também funções. Os usuários de acesso programático não contam com credenciais de login pois são usuários criados para serem utilizados por aplicações. Eles são autenticados através de chaves de acesso secretas informadas durante o uso das API's da AWS. Para criar usuários com acesso programático acesse o <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/iamv2/home?region=us-east-1#/users/create" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menu de criação de usuários</a> e preencha o nome do usuário. A opção de acesso ao Console AWS deve estar desativ﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿ada. No passo seguinte, definiremos as permissões do usuário programático. Iremos criar um novo grupo e atribuir à ele as politicas necessárias. É recomendado que o grupo tenha somente as permissões específicas para cada caso.﻿﻿﻿﻿﻿ ﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Alguns exemplos de políticas são: AmazonS3FullAccess (permite acesso total aos buckets S3), AmazonSESFullAccess (permite acesso total ao SES para envio de e-mail) e AmazonEC2FullAccess (permite acesso total as instancias EC2). Também é possível criar novas políticas e atribuir a elas ações de forma mais específica e detalhada. Após confirmar a criação do usuário volte ao painel de usuários, acesse o usuário criado e na seção "Credenciais de segurança" gere uma nova chave de acesso. Guarde as credencias geradas pois elas não poderão ser acessadas novamente.﻿﻿﻿﻿﻿﻿Diferentemente dos usuários programáticos, as funções, são criadas unicamente para atender as necessidades específicas de um serviço como uma instância ou uma função serverless (por exemplo, uma instancia EC2 que precisa de acesso a um Bucket S3 ou uma Lambda que precisa de acesso ao SES). Para criar uma função vá até a <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/iamv2/home?region=us-east-1#/roles/create?step=selectEntities" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tela de criação de funções</a>, selecione Serviço da AWS e em casos de uso selecione a qual serviço essa função deve estar atrelada. Em seguida informe quais serviços essa função deve poder acessar (semelhante ao que foi feito na liberação de acessos aos usuários), informe uma tag se necessário e confirme a criação da função. Posteriormente essa função poderá ser atribuída a um serviço que precise desse acesso.Controlando os gastosAlém da segurança da sua conta, outro ponto essencial para que você não enfrente problemas no futuro, é a criação de avisos e alarmes de faturamento. Com eles é possível ser notificado caso você esqueça alguma aplicação rodando por acidente ou algum serviço esteja utilizando mais recursos computacionais do que o esperado. Para criar seu alertas, utilize a barra de busca e pesquise por "faturamento" ou "billing" caso esteja utilizando o painel em inglês. Na <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/billing/home#/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tela de faturamento</a> você terá acesso a todas as informações relacionadas aos custos de cada aplicação, além das informações sobre o período de testes e uso de cada um desses recursos. Através do menu lateral é possível acessar a <a href="https://us-east-1.console.aws.amazon.com/billing/home#/budgets/overview" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tela de orçamentos (budgets)</a> aonde é possível definir limites de gastos dentro da conta AWS para ser alertado caso algum serviço ultrapasse o valor estabelecido. Para criar um alarme basta clicar em Criar orçamento, selecionar as opções Usar um modelo (simplificado) e Orçamento de custo mensal, e preencher os campos de nome, valor orçado (US$ 5,00 por exemplo) e destinatários de e-mail (quem será notificado caso o custo se aproxime do budget inicial ou o ultrapasse). Outro recurso interessante é tela de "faturas" ou "bills" que descreve os custos separados por serviço utilizado. Dessa forma é bem simples identificar quais serviços estão custando mais e quais estão sendo cobertos pelo plano gratuito.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/2df65e81a1a85541e646-image-7.png">Esse artigo faz parte de uma série sobre computação em nuvem e é importante que você siga os artigos na integra para que não hajam lacunas de conhecimento. Para ver os outros artigos sobre computação em nuvem acesse <a href="http://localhost:3000/posts/cloud" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">esse link</a>.

Extraia o máximo da plataforma de nuvem da Amazon com o máximo de segurança e controle | Como ser um desenvolvedor

Cloud Computing: Como configurar sua conta AWS com segurança e controle de custos | Como ser um desenvolvedor

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Clean Code é o nome dado à um conjunto de princípios e técnicas elaboradas e descritas por Robert C. Martin em seu livro "Clean Code: A Handbook of Agile Software Craftsmanship". O livro pode ser considerado um guia prático e abrangente para escrever códigos eficientes, legíveis e sustentáveis. Alguns dos benefícios do uso de Clean Code no desenvolvimento de software são: <ul><li>Legibilidade: código bem escrito é fácil de entender, mesmo para pessoas que não o escreveram. Isso torna mais fácil para outras pessoas trabalharem com o código, e também ajuda a evitar erros. </li><li>Manutenção: Código limpo é fácil de manter e atualizar. Mudanças e correções podem ser feitas rapidamente e com menos risco de causar erros.</li><li>Testabilidade: Código limpo é fácil de testar, o que ajuda a garantir que ele funcione corretamente e que erros sejam detectados cedo.</li><li>Eficiência: Código bem escrito é mais eficiente e usa menos recursos, além de ser mais rápido.</li><li>﻿﻿﻿﻿﻿﻿Colaboração: Código limpo é mais fácil de compartilhar e colaborar com outros programadores, o que pode ajudar a melhorar o trabalho em equipe.</li></ul>O livro oferece uma série de exemplos de código que são considerados limpos e fáceis de manter. Aqui estão alguns desses exemplos:Nomes significativosUm código limpo deve ter nomes significativos para as suas variáveis, métodos e classes. Isso torna mais fácil para os outros desenvolvedores entenderem o que o código faz.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/276cff30923386a47860-nomes-significativos.png">Funções curtasFunções curtas são mais fáceis de entender e modificar. Elas devem ser isoladas e ter apenas uma função. Longas funções, por outro lado, são difíceis de entender e podem exigir mais tempo e energia para serem modificadas.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/9be54b2231f4cf5020ff-funcoes-curtas.png">Comentários úteisComentários devem ser usados para explicar o porquê e não o como. O código deve ser autoexplicativo, mas os comentários podem ser usados para fornecer informações adicionais para os outros desenvolvedores.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/92e369c00bc36c696b35-comentarios-uteis.png">Testes automatizadosTestes automatizados ajudam a garantir que o código esteja funcionando da maneira correta. Eles devem ser escritos junto com o código e serem executados regularmente.﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/818c04371c6ed5488715-testes.png">Esses são apenas alguns exemplos das práticas recomendadas pelo livro Clean Code. A adoção dessas práticas pode ajudar os desenvolvedores a escreverem códigos mais limpos, compreensíveis e sustentáveis.

Entenda as melhores práticas para escrever código que seja fácil de manter e modificar | Como ser um desenvolvedor?

Clean Code: Um guia prático e abrangente para escrever códigos eficientes | Como ser um desenvolvedor?

Entenda as melhores práticas para escrever código que seja fácil de manter e modificar

Clean Code: Um guia prático e abrangente para escrever códigos eficientes 

Design Patterns são soluções comuns e reutilizáveis para problemas de design de software que surgem repetidamente no desenvolvimento de sistemas. Eles são padrões que foram identificados, documentados e refinados ao longo do tempo pela comunidade de desenvolvedores de software. Abaixo estão alguns dos padrões de design mais comuns:Singleton: O padrão Singleton é usado quando queremos garantir que uma classe tenha apenas uma instância e queremos fornecer um ponto de acesso global a essa instância. Ele é implementado geralmente por meio de um construtor privado, um método estático para recuperar a instância única e uma variável estática privada que armazena a instância única. O método estático verifica se já existe uma instância e, se não houver, cria uma nova e a retorna.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/16d0593a543a66678cc8-singleton.png">Neste exemplo, a classe Singleton tem um construtor privado e um método estático getInstance() que retorna a única instância da classe. Quando o método getInstance() é chamado pela primeira vez, ele cria uma nova instância da classe e a armazena na variável estática instance. Em chamadas subsequentes ao método getInstance(), ele simplesmente retorna a mesma instância já criada. A classe Singleton também tem um método de exemplo doSomething() para fins de demonstração.﻿Dependency Injection: A injeção de dependência é uma técnica para desacoplar o código de uma classe de suas dependências. Em vez de a classe criar suas próprias instâncias de outras classes, essas instâncias são passadas para a classe por meio de seus parâmetros de construtor ou de métodos. Esse padrão tem como objetivo tornar o código mais modular e fácil de manter, pois reduz o acoplamento entre as classes e torna mais fácil substituir uma dependência por outra, bem como testar as classes de forma isolada. Além disso, a injeção de dependência ajuda a promover a reutilização de código, pois as dependências podem ser facilmente compartilhadas entre várias classes. Veja um exemplo:<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/0f4ed5898554117b7a2b-dependency-injection.png">Neste exemplo, temos uma classe Database que realiza consultas no banco de dados. Em seguida, temos uma classe UserRepository que depende da classe Database para realizar suas operações. Em vez de criar uma nova instância de Database dentro de UserRepository, passamos uma instância já criada de Database para o construtor de UserRepository por meio da injeção de dependência. Isso permite que a classe UserRepository seja mais flexível e fácil de testar, pois podemos injetar uma instância de banco de dados falsa para fins de teste.﻿﻿﻿Dependency Inversion: É um princípio do SOLID que afirma que módulos de alto nível não devem depender de módulos de baixo nível. Ambos devem depender de abstrações. Além disso abstrações não devem depender de detalhes. São os detalhes que devem depender de abstrações. Em outras palavras, o princípio da Inversão de Dependência sugere que as dependências devem ser invertidas, de modo que as classes de alto nível não dependam das classes de baixo nível, mas ambas dependam de abstrações. Isso é alcançado por meio da definição de interfaces ou classes abstratas que encapsulam comportamentos comuns. Em seguida, as classes concretas que implementam essas interfaces são injetadas nas classes de alto nível por meio de um mecanismo de injeção de dependência, em vez de serem instanciadas diretamente.﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/981d6f3b9c42f4388276-dependency-inversion.png">Neste exemplo, temos uma interface ILogger que define um método log(), que é implementado pelas classes ConsoleLogger e FileLogger. A classe UserService depende de um logger, mas em vez de instanciar diretamente uma classe concreta de logger, ela recebe uma instância de ILogger por meio do seu construtor. Isso permite que diferentes implementações de logger sejam injetadas na classe UserService, sem que a classe precise ser modificada. Na última parte do exemplo, podemos ver que é possível instanciar o UserService com o ConsoleLogger ou com o FileLogger.

O que são padrões de projeto e como eles podem elevar a qualidade do seu código | Como ser um desenvolvedor

Design Patterns: O que são e como utilizá-los | Como ser um desenvolvedor

O que são padrões de projeto e como eles podem elevar a qualidade do seu código

Design Patterns: O que são e como utilizá-los

Domain Driven Design (DDD) é uma abordagem para o desenvolvimento de software que se concentra na compreensão e modelagem do domínio ou espaço do problema do aplicativo. Em outras palavras, é uma maneira de organizar o código e projetar sistemas de software que se alinham com o problema que você está tentando resolver.O DDD incentiva os desenvolvedores a dividir problemas de negócios complexos em partes menores e mais gerenciáveis e a projetar software que reflita a estrutura do domínio do problema. Isso significa criar um modelo rico do domínio que capture seus conceitos, entidades, relacionamentos e regras e usar esse modelo como base para projetar o software.Um dos conceitos-chave do DDD é a ideia de uma linguagem ubíqua, que é uma linguagem compartilhada que desenvolvedores, stakeholders e especialistas de domínio podem usar para falar sobre o espaço do problema. Ao usar essa linguagem consistentemente ao longo do processo de desenvolvimento, fica mais fácil entender e se comunicar sobre o sistema e criar software que reflita com precisão o domínio.No geral, o DDD é uma abordagem poderosa para o desenvolvimento de software que pode ajudar as equipes a criar sistemas de software melhores e mais fáceis de manter, alinhados às necessidades do negócio ou organização.﻿﻿﻿﻿﻿O DDD é baseado na premissa de que um sistema de software deve ser projetado em torno do domínio ou espaço do problema que se destina a resolver. Isso significa que o software deve se concentrar nos conceitos, regras e processos de negócios específicos do domínio, em vez de ser direcionado apenas por preocupações técnicas.Para projetar software que se alinhe com o domínio, o DDD incentiva os desenvolvedores a criar um modelo específico de domínio rico que capture os principais conceitos, entidades e relacionamentos dentro do espaço do problema. Este modelo deve ser expresso de forma que seja compreensível tanto para os desenvolvedores quanto para os especialistas do domínio.O DDD enfatiza a importância da colaboração entre desenvolvedores e especialistas de domínio (como analistas de negócios, proprietários de produtos e especialistas no assunto) para garantir que o modelo de domínio reflita com precisão as necessidades do negócio. Essa colaboração ajuda a criar um entendimento compartilhado do espaço do problema e da solução que está sendo desenvolvida.Outro conceito importante no DDD é a ideia de contextos limitados, que são definidos como partes distintas do sistema que possuem seus próprios modelos e linguagem separados. Os contextos limitados ajudam a garantir que o software seja organizado em torno do domínio, e não em torno de preocupações técnicas ou estruturas organizacionais.O DDD também defende o uso de padrões de design orientados por domínio, que são soluções reutilizáveis para problemas comuns que surgem ao projetar software em torno de um modelo de domínio. Esses padrões podem ajudar a simplificar o processo de desenvolvimento e facilitar a criação de software escalável e sustentável.Por fim, o DDD incentiva os desenvolvedores a usar testes e feedback contínuo para garantir que o software permaneça alinhado com o domínio à medida que evolui ao longo do tempo. Isso ajuda a garantir que o software continue atendendo às necessidades do negócio e continue sendo uma ferramenta útil para resolver o problema em questão.No geral, o Domain Driven Design é uma abordagem holística para o desenvolvimento de software que enfatiza a importância de entender e modelar o espaço do problema, criando uma linguagem e um modelo compartilhados que reflitam com precisão o domínio e colaborando com especialistas do domínio para garantir que o software atenda às necessidades de o negócio.

Entenda o que é e como funciona o Domain Driven Design | Como ser um desenvolvedor

Domain Driven Design: Criando aplicações focadas no domínio | Como ser um desenvolvedor

Entenda o que é e como funciona o Domain Driven Design

Domain Driven Design: Criando aplicações focadas no domínio

Se você está estudando como criar seu primeiro aplicativo móvel, provavelmente já pensou nas tecnologias que precisará conhecer ou em como começar a codificar o aplicativo. Este é exatamente o assunto deste texto. Bem, se você está confuso, pegue minha mão e vamos entender o que esses termos significam e como cada um funciona.Antes de começar a codificar, precisamos entender os tipos de aplicativos e as diferenças entre eles. Pensando em como processadores funcionam, o método mais eficiente para criar um software é codificar diretamente para a arquitetura do processador, nesse caso a arquitetura ARM. Isso pode ser feito usando linguagens compiladas como C, C++ ou Rust. Provavelmente, este é o método adotado pelo fabricante para obter mais eficiência do hardware. Este método não é viável para o público em geral porque é muito caro e o processo é muito lento e difícil.Felizmente, o Sistema Operacional possui uma camada de comunicação entre o hardware e aplicações de alto nível que podem ser acessadas por API’s. Esses aplicativos de alto nível podem ser executados em uma máquina virtual que funcionará como um interpretador do aplicativo para o hardware. Neste caso, o aplicativo tem menos desempenho do que o aplicativo de baixo nível, mas o custo e a complexidade são menores. Isso pode ser feito usando linguagens nativas como Java, Kotlin, Objective C e Swift. Este método é utilizado para a maioria das aplicações comerciais, tem um bom desempenho e é muito popular dentro de grandes empresas.No entanto, se você não tem tempo para aprender e codificar em linguagens nativas para cada plataforma, você pode criar seu aplicativo usando HTML, CSS e Javascript. Esses apps são chamados de híbridos, ou seja, possuem uma invólucro feito em código nativo que dará suporte ao seu código web. Isso torna o desenvolvimento muito barato e rápido e você pode criar aplicativos para várias plataformas com a mesma base de código. Hoje temos soluções como Ionic, Cordova e Electron (para desktop) que permitem utilizar as API's do Sistema Operacional a partir do seu código web, além de poder disponibilizar seu app através de App Stores, utilizá-lo offline e compartilhar a base de código entre plataformas. Embora esse método pareça uma ótima solução, ele é bem menos eficiente que o nativo, além de torná-lo dependente da camada nativa para implementar recursos mais avançados.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/7233128de5573f3bc674-13a290bf3996142eed5d-ferenc-almasi-l8kqipcodv8-unsplash.jpg">Ainda pensando em soluções multiplataforma, atualmente o Facebook, Google e Microsoft mantêm soluções próprias. A forma como isso é feito pode ser diferente dependendo da tecnologia, mas em geral, essas soluções funcionam como um pré-processador que irá converter o código escrito em componentes nativos (exatamente, componentes nativos a nível de byte code, não necessáriamente código nativo). É o mesmo que converter seu código C# ou Javascript em instruções que serão interpretadas pela máquina virtual. As soluções do Facebook, Google e Microsoft são React Native, Flutter e Xamarin, respetivamente, e ambas funcionam em compatibilidade com os respetivos ecossistemas (Javascript para React Native, Dart para Flutter e .Net para Xamarin), o que significa que você pode utilizar em suas aplicações todas as bibliotecas que você deseja. Outro ponto a favor desse tipo de tecnologia é o desempenho que, em alguns casos, se aproxima das soluções nativas.Dito tudo isso, é hora de analisar qual tecnologia se encaixa melhor com as necessidades do aplicativo que está sendo desenvolvido. Começando pelo mais barato, a solução híbrida atende às necessidades da aplicação? Bem, se sua aplicação não precisa de muitos recursos, talvez usar tecnologias web em sua aplicação seja uma ótima ideia. Porém, se você vai precisar usar transições, animações e se a fluidez é importante na sua navegação, as soluções do Facebook, Microsoft e Google são melhores (lembre-se que você vai precisar aprender C# ou Dart antes de aprender a codificar em Xamarin ou Flutter ).﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/e717baa7a9d9026f0180-aaadf3d2bbf43b98c0d8-mitchell-luo-uzqq8oi7pxk-unsplash.jpg">Agora, se sua aplicação vai fazer uso extensivo de processamento, ou precisa ter controle sobre o hardware e o Sistema Operacional, ou se prefere não usar bibliotecas externas, e tempo e custo não são problema, a solução nativa com certeza vai te oferecer mais segurança e eficiência.Em último caso, se você está criando algo que precisa trabalhar diretamente no hardware, como um emulador ou um motor 3D, e você tem orçamento e tempo ilimitados, você pode escrever todo o seu aplicativo do zero em linguagens como Rust ou C. Nesse caso, boa sorte para você :].

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Tipos de aplicativos móveis: quando usar cada um?

Tipos de aplicativos móveis: Quando usar cada um?

Quando falamos de aplicações conectadas à Internet, como sites, aplicativos, assistentes virtuais e jogos multiplayer, precisamos entender que em algum lugar deve existir um servidor que se conecta a um banco de dados e que centraliza a comunicação entre os serviços.Imagine que você tem uma loja online ou um jogo multiplayer. Para que os recursos deste sistema sejam acessíveis de forma plena e dinâmica a todos os usuários, é necessário que um computador conectado à internet os disponibilize. Esses computadores são chamados de servidores e podem funcionar fornecendo arquivos como imagens, vídeos, músicas e arquivos de texto.Quando você entra em um site, seu navegador envia uma solicitação pedindo recursos ao servidor pela rede. Se você tiver as permissões necessárias, o servidor responderá às suas solicitações com os recursos solicitados. Ainda pensando em um site, o servidor responderá à requisição com os arquivos necessários para renderizar a página. Esse processo é realizado através de um protocolo de rede conhecido como HTTP (Hypertext Transfer Protocol).﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/6170d8415a6e4082303c-017f25b60bbc9c614431-macbook-g109699bcd_1280.jpg">Uma vez que o conteúdo da página foi baixado pelo navegador, ele inicia um processo de conversão dos arquivos estáticos em estruturas complexas em memória. Cada tipo de arquivo exige um tipo específico de processamento e eles podem variar de acordo com o browser, versão e dispositivo. Os arquivos mais comuns em sites são o HTML, CSS e Javascript (sem contar os arquivos de mídia como imagens, vídeos e audios).O HTML é o primeiro a ser analisado e é o responsável por estruturar os elementos da página e os meta-dados, assim como realizar a importação dos outros arquivos. Além do HTML, o CSS é outro arquivo responsável por organizar os elementos na interface, mas dessa vez, com foco na construção visual da tela. Ele é o responsável por alterar as cores, tamanhos e espaçamentos, realizar animações e pequenas interações com o usuário. Por último e mais importante temos o Javascript que é a linguagem de programação que adiciona lógica e inteligência na página, ou seja, é responsável por validar dados, realizar animações complexas, adicionar e remover elementos (ou até seções inteiras) e se comunicar com serviços externos. Assim como o browser, que realiza requisições HTTP para solicitar os arquivos que compõem a página ao servidor, também é possível realizar requisições manualmente utilizando o Javascript. Dessa forma, a página pode continuar se comunicando com o servidor e trocando informações. É dessa forma que chats online, jogos multiplayer e mapas conseguem se atualizar em tempo real.O que precisa ficar claro é que, tanto o HTML quanto o CSS, são linguagens de marcação, ou seja, só tem atuação na construção visual da página (também conhecida como Frontend), enquanto o Javascript, que é uma linguagem de programação, tem todo um ferramental que permite ao desenvolvedor criar sistemas complexos como lojas online, sistemas de streaming e até jogos 3D. Além disso, o Javascript é a única linguagem de programação que pode de ser executada dentro do navegador por padrão.﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/9e4dce10514ba151a88d-d203ca9fbc369aa7726d-florian-olivo-4hbj-eymz1o-unsplash.jpg">Além do Javascript, existem milhares de outras linguagens de programação que podem ser utilizadas no desenvolvimento web, mas dessa vez do lado do servidor (também conhecido como Back-end). As linguagens mais populares na criação de aplicações para servidor atualmente (2023) são o Java, PHP, Python, C# (C-Sharp), Ruby e Go, além do próprio Javascript. Todas essas linguagens são capazes de receber e pr﻿ocessar requisições HTTP, realizar requisições para outros servidores, fazer consultas em bancos de dados e realizar a troca de informações com a página em tempo real.A comunicação entre uma linguagem de programação (atuando como cliente) e um servidor pode ser feita através da troca de arquivos JSON, XML ou Binário. Em todos os casos, o cliente formula o corpo da requisição por conta própria e envia para o servidor através de uma requisição HTTP. A aplicação rodando no servidor fica responsável por monitorar a rede e aguardar até que um pedido chegue. Uma vez que ela identifique a chegada de uma requisição, ela ira iniciar o processo que foi definido, seja ele o envio ou coleta de informações em um banco de dados ou a execução de algum tipo de algoritmo de transformação de dados (o mesmo pode ser realizado com arquivos de midia como imagens, video, audios e até arquivos PDF). Ao finalizar o processamento definido, o servidor irá responder a requisição ao cliente. Essa resposta costuma ser feita no mesmo formato da requisição, mas há casos em que o servidor precisa responder utilizando outros formatos de dados. Todo esse processamento, normalmente, é realizado de forma assíncrona, ou seja, enquanto a requisição vai do cliente até o servidor, o Front-end continua funcionando normalmente, mas, em paralelo, se mantem aguardando o retorno da requisição para que possa receber os dados e processá-los devidamente.Ao combinar o Javascript no Front-end, com os recursos de uma aplicação Backend, é possível criar sistemas inteiros de forma segura, performática, acessível, multiplataforma (capaz de ser executada em diversas plataformas como PC, Android, IPhone, Mac OS e até vídeo games) e sem que haja a necessidade de baixar e instalar nenhum programa no dispositivo. Essas características fazem com que os sistemas Web sejam muito mais democráticos e chamem muito mais a atenção dos desenvolvedores e das empresas. ﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿O mercado de desenvolvimento web ainda é um dos que mais cresce e várias profissões relacionadas surgem o tempo todo. Os profissionais mais comuns de se encontrar hoje são os Desenvolvedores Front-end, que cuidam da interface da aplicação (HTML, CSS e Javascript) e Des﻿envolvedores Backend, responsáveis pela aplicação que fica no servidor recebendo e respondendo as requisições. Apesar disso, existem dezenas de áreas de atuação que vão desde a utilização de inteligência artificial para fazer recomendações em lojas online e aplicativos de streaming (Netflix, Youtube, Spotify e etc) até a criação sistemas que utilizam Blockchain para garantir a autenticidade de produtos digitais ou o armazenamento de dados de forma íntegra, segura e distribuída.

Uma visão geral sobre como a internet funciona

Desenvolvimento Web: O que é e como funciona a arquitetura cliente-servidor?

Se você não viveu em uma caverna nos últimos 20 anos, provavelmente já ouviu falar sobre a nuvem ou serviços como Netflix e Google Drive. Basicamente, Cloud é uma estratégia que permite compartilhar dados, recursos e poder computacional na rede. O que significa que você pode armazenar e visualizar suas fotos online e assistir a filmes em alta resolução com seu smartphone, ou computador, onde quer que você esteja.O primeiro conceito de nuvem foi introduzido por John McCarthy na década de 60, através do Time-Sharing, ou seja, compartilhar o processo de computação entre as máquinas de uma rede durante seu tempo ocioso. Infelizmente, não havia tecnologia suficiente para implementar esse tipo de solução, então essas ideias permaneceram estagnadas por anos.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/bf56551b9ebfe91e7fa4-bd7108946a68cd901330-lorenzo-herrera-unsplash.jpg">Uma das primeiras empresas a começar a oferecer serviços em nuvem foi a Salesforce, que no final dos anos ﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿90, permitia que os usuários usassem seus aplicativos pela web ou baixassem para usar em seus próprios computadores. Somente em 2006 a Amazon lançou o AWS, o serviço de nuvem mais famoso da atualidade, abrindo caminho para outros players como GCP (Google), Azure (Microsoft), ICloud (Apple) e IBM Cloud.Os serviços em nuvem são categorizados em quatro tipos. Eles são:Software as a Service (SaaS) são produtos ou aplicativos completos que rodam na nuvem, sejam pagos ou gratuitos, e você pode usar como usuário final, por exemplo com Netflix, Amazon Prime, Spotify, Google Drive, Google Translator e Office 360 etc.Plataforma como serviço (PaaS) são conjuntos de soluções de software que podem ser integrados a outros aplicativos para fornecer funcionalidade. Aqui temos recursos como App Runner, S3, SES, SNS e SQS da AWS, Firebase e App Engine da GCP e outros.A infraestrutura como serviço (IaaS) permite que você use os servidores como quiser, controlando recursos para atender às suas necessidades (e à sua carteira), hospedar seus aplicativos ou executar processos pesados como treinamento de modelos de inteligência artificial. Alguns exemplos de IaaS são AWS Elastic Compute Cloud, Google Compute Engine e Azure Virtual Machines.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Functions as a Services (FaaS) ou Serverless, é um conceito que significa executar seu código sem configurações de servidor. Este tipo de serviço abstrai todas as configurações de infraestrutura permitindo que você implante seu código sem configurar recursos como quantidade de processadores, memória RAM, armazenamento e sistema operacional, concentrando seu tempo e esforço na lógica de negócios.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Usando a computação em nuvem podemos reduzir e ter maior previsibilidade dos custos, melhorar a segurança e tornar a aplicação mais escalável. Também podemos usar integrações para facilitar a integração contínua e o processo de implantação contínua, melhorar a observabilidade e tornar a comunicação entre os microsserviços mais eficiente.Leia: <a href="/post/cloud_computing_como_configurar_sua_conta_aws_com_seguranca_e_controle_de_custos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cloud Computing: Como configurar sua conta AWS com segurança e controle de custos</a>

Entenda o que é a nuvem e o impacto dela na atualidade

Primeiros passos com computação em núvem

Cloud Computing: Primeiros passos com a computação em nuvem

﻿﻿﻿﻿﻿Muitas pessoas desistem da área de programação após os primeiros meses de estudo, acreditando que estão distantes de seu objetivo ou mesmo que não conseguirão encontrar uma vaga ao qual seu perfil atenda os requisitos. A verdade é que a barreira de entrada pode parecer um pouco assustadora para os iniciantes, porém, o déficit de profissionais no mercado acaba forçando muitas empresas a contratarem profissionais mesmo que eles não atendam todos os requisitos. Saber avaliar quais requisitos são de fato necessários e quais devem ser priorizados também não é uma tarefa fácil para quem nunca participou de projetos profissionais e é aqui que vamos focar nossa atenção. Saber o que estudar e como estudar pode reduzir em alguns meses o tempo que você levará para conseguir seu primeiro emprego.Obs: Essas dicas são baseadas na minha experiência e na de alguns colegas de profissão. Esse cenário pode variar e pode ser que existam outros planos de estudos que possam melhor se adequar ao seu perfil, então não assuma essas dicas como verdades absolutas e continue pesquisando sobre os assuntos tratados nesse artigo.<h3>Começando do básico</h3>Antes de decidir o que estudar, é importante entender que a área de tecnologia é extremamente ampla e é comum desenvolvedores migrarem entre setores durante suas carreiras, então sua primeira escolha não precisa necessariamente ser a única. Além disso, existem conhecimentos que são imprescindíveis em quase todas as áreas.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Um dos principais conhecimento obrigatórios para a área de desenvolvimento, é a lógica de programação. Essa é provavelmente a porta de entrada da maioria dos programadores autodidatas. Aprender lógica de programação vai te ajudar a melhorar sua capacidade de estruturar e resolver problemas de forma lógica além de facilitar seus próximos passos na área de programação. Além da lógica de programação, entender mesmo que superficialmente o funcionamento do computador e seus componentes (os chamados hardwares), os sistemas operacionais, como os processos são executados por eles e o funcionamento da internet.Após compreender as bases, será necessário escolher alguma linguagem de programação para começar. Uma forma de escolher a linguagem de programação é pesquisar quais setores da área de TI estão em alta, o que pode significar melhores salários e maior número de vagas e a partir disso escolher uma das linguagens que podem ser utilizadas naquela área de atuação. Atualmente (2021) o maior número de vagas está nos mercados de Desenvolvimento de Sistemas Web, Aplicativos Mobile e Data Science.<h3>Desenvolvimento Web</h3>Começando pelo Desenvolvimento de Sistemas para Web nos deparamos com duas principais frentes de desenvolvimento. O front-end, que é responsável por criar as telas, ou seja, as páginas dos sites, blogs e e-commerces que você irá acessar. As tecnologias utilizadas no front-end são o HTML, o CSS e o Javascript. E o back-end que é responsável por criar os sistemas que serão executados nos servidores aonde são realizadas as operações de compra com cartão de crédito, as verificações de CEP e CPF e aonde estão armazenados os bancos de dados que guardam as listas de produtos, posts, comentários e dados cadastrais de clientes. Aqui existem centenas de opções, cada uma com seu caso de uso e características próprias. As mais populares atualmente são Java, C# (C sharp), PHP, Python e Javascript. Além de aprender uma dessas linguagens, também é recomendado que o desenvolvedor domine alguns do frameworks daquela linguagem. Um framework nada mais é do que um conjunto de ferramentas que podem ser utilizados para otimizar o desenvolvimento, oferencendo recursos arquiteturais, de segurança, performance e até extendendo as funcionalidades da linguagem através de plugins criados em outras linguagens.Obs: Dentro dessas áreas ainda existem dezenas de especializações e adaptações, mas esse não é o momento para se preocupar com isso.<h3>Desenvolvimento Mobile</h3>Agora falando sobre Aplicativos Mobile, também podemos dividi-las em 2 áreas. O desenvolvimento de aplicativos para Android e IOS. Do lado do android, não há requisitos obrigatórios. As linguagens de programação que podem ser usadas são o Java e o Kotlin (recomendada pelo Google). Já no caso do IOS, a Apple obriga que seus desenvolvedores utilizem um dispositivo que rode o Mac OS, ou seja, um computador da Apple. As linguagens que podem ser utilizadas na criação de apps IOS são o Objective-C (descontinuada) e o Swift (recomendada pela Apple).Apesar dessas serem as tecnologias oficiais recomendadas pelas empresas por trás das plataformas, existem outras soluções, muitas vezes criadas pela comunidade, que permitem criar aplicativos utilizando outras tecnologias. As linguagens mais populares nesse sentido são o Dart, o C# e o Javascript.<h3>Data Science</h3>Chegando agora em Data Science, também podemos encontrar diversas opções para quem se interessa por esse mercado. As opções mais comuns de encontrarmos vagas são a de Analista de Dados e a de Engenheiro de Dados. O Analista de Dados é o profissional que utiliza de grandes quantidades de dados, programação e inteligência artificial para extrair insights, ou seja, é capaz de identificar problemas, soluções e melhorias analisando os dados coletados por seu aplicativo, loja virtual, redes sociais e campanhas de marketing. O Engenheiro de Dados é responsável por criar ferramentas de coleta, armazenamento, processamento e entrega desses dados. Ambos os profissionais que trabalham com dados precisam ter um bom conhecimento em Bancos de dados, serviços de Cloud (Google Cloud e AWS por exemplo), conhecimento sólido em linguagens de programação como Python, R, Java e Javascript.Todas essas áreas tem milhares de vagas disponíveis com vários níveis de senioridade e muitas com possibilidade de trabalho remoto.﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/fe1073216346166035d4-1c0ee51a8b2d112f9450-acb24efa75a45ada0033-yip8lsypzi3dqb4ikgum.png"><h3>O próximo passo</h3>Depois de aprender as bases e escolher qual será seu objetivo é importante manter o foco pelo menos nos primeiro meses. Nesse inicio é essencial que você se dedique somente a área que você escolheu atuar. Isso evitará que você fique confuso sobre as responsabilidades que lhe serão atribuídas e gaste tempo estudando tecnologias que não serão utilizadas nesse primeiro momento.Além dos conhecimento restritos de cada área, também existem conhecimentos que são essenciais em todas elas. Alguns deles são o Versionamento de código com ferramentas como o Git, Metodologias Ágeis como o Scrum, Testes de Software e o inglês (sim o idioma).Existem diversos cursos no youtube sobre Git, Scrum e Testes então será bem fácil estudar eles em paralelo à sua rotina de estudos principal. Já o inglês é algo que deve ser construído com o tempo. Nesse primeiro momento ele pode não parecer essencial, mas conforme você avançar em sua carreira perceberá que ele pode te abrir várias portas e começar cedo é essencial para no futuro não perder oportunidades.<h3>Mais dicas:</h3>Tempo de experiência não é a mesma coisa que tempo de trabalho formal. Estamos acostumados ao formato tradicional de trabalho, aonde para ter tempo de experiência é necessário estar empregado por alguma empresa, entretanto, é comum na área de tecnologia considerarmos nossos projetos pessoais como experiências uma vez que elas agregam no nosso conhecimento mesmo que de forma mais superficial, por isso, faça projetos e compartilhe eles para comprovar seu conhecimento.Seja organizado. Crie um cronograma de estudos, separe por tópicos ordenados por prioridade e defina um tempo aproximado que você se dedicará para aquele assunto. Para isso você pode usar um aplicativo de planilhas ou o Trello.Se possível, abra uma empresa como prestador de serviços. Muitas empresas dão preferência por contratar devs como Pessoa Jurídica, o que implica em menos impostos, então quando for começar a se candidatar pesquise sobre o assunto e veja qual formato de empresa esta disponível no seu estado. No estado de São Paulo, por exemplo, o formato de empresa MEI oferece vários benefícios, principalmente para prestadores de serviço iniciantes.Siga influenciadores e programadores que postem conteúdo e notícias sobre a área de tecnologia. Aqui estão alguns que vão te ajudar bastante:Filipe Deschamps: <a href="https://www.youtube.com/c/FilipeDeschamps" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/FilipeDeschamps</a>Igor Oliveira: <a href="https://www.youtube.com/c/Programadorbr" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/Programadorbr</a>Bullas Attekita: <a href="https://www.youtube.com/c/AttekitaDev" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/AttekitaDev</a>Código Fonte TV: <a href="https://www.youtube.com/c/codigofontetv" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/codigofontetv</a>Dev Pleno: <a href="https://www.youtube.com/c/Devplenocom" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/Devplenocom</a>Rafaella Ballerini: <a href="https://www.youtube.com/c/rafaellaballerini" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/rafaellaballerini</a>Nerdologia: <a href="https://www.youtube.com/c/nerdologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/nerdologia</a>Alura: <a href="https://www.youtube.com/c/Alura" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/Alura</a>Rocketseat: <a href="https://www.youtube.com/c/RocketSeat" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="color: rgb(0, 255, 194);">https://www.youtube.com/c/RocketSeat</a>Crie um Linkedin e o mantenha atualizado. Adicione muitos recrutadores e outros programadores. Faça cursos, participe de eventos online e maratonas de programação e compartilhe suas experiências e certificados no LinkedIn.Crie projetos pessoais com as tecnologias pedidas pelas vagas que te interessam e compartilhe no seu perfil.E por ultimo e talvez mais importante, faça parte de comunidades. Existem centenas de comunidades de tecnologia no Facebook, LinkedIn, Instagram, Youtube, Discord, Slack e Telegram. Busque por aquelas que façam sentido para você e aproveite elas para tirar dúvidas e pedir sugestões. Feedbacks são extremamente importantes então aprenda a ouvir as opniões de quem tem mais experiência e não se frustre se tiver cometido erros pois isso faz parte!Dito tudo isso, te desejo boa sorte e sinta-se a vontade para me procurar nas redes sociais caso tenha alguma dúvida. Nos vemos por aí!

Como ser um programador | Desenvolvimento de software: Como conseguir o primeiro emprego?

Desenvolvimento de software: Como conseguir o primeiro emprego? | Como ser um programador | Como ser um desenvolvedor? | Como ser um desenvolvedor?

Construa sua trajetória profissional até seu primeiro emprego 

Desenvolvimento de software: Como conseguir o primeiro emprego?

﻿﻿﻿﻿Para começar, precisamos entender o que é um computador. Basicamente, qualquer dispositivo que seja capaz de executar aplicativos, processar dados e realizar operações é considerado um computador (aqui podemos citar como exemplo nossos notebooks, celulares e televisores).Os computadores são equipamentos eletrônicos, compostos por diversos chips, placas e componentes conhecidos como hardwares. Dentre eles o principal é o processador que funciona como o cérebro do computador. Ele possui milhões de pequenos interruptores conhecidos como transístores.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/f2ed92da6622f6fb2eff-ae712b6e7faa2cee5762-ujaqsyu2zknmjyhum45d.png">Os transistores controlam a passagem da eletricidade. Os processadores usam essas correntes elétricas para representar os números 0 e 1. O transistor ligado representa o número 1 e o desligado representa o 0. Esse padrão é conhecido como sistema binário. Computadores usam séries de 0 e 1 para compor letras, sons, imagens e executar instruções. Um conjunto de instruções realizadas por um computador são conhecidas como software.Um software nada mais é do que um conjunto de regras estruturadas de forma que possam ser interpretadas por um computador. Como exemplo de software temos o WhatsApp, o Google Chrome, o Windows, o Android, o IOS e até jogos como o Fortnite (sim, jogos também são softwares).O principal software que roda em um computador é o sistema operacional. É ele que vai integrar o hardware aos programas instalados. Se você estiver usando um computador, provavelmente o software instalado será o Windows, o Linux ou o Mac. Já se você estiver usando um celular, o sistema operacional instalado será o Android ou o IOS. O sistema operacional é quem define quais programas e jogos podem ser instalados em um dispositivo.Curiosidade: O Xbox e o Playstation também são computadores, e executam um sistema operacional. O Xbox roda o Xbox System Software criado pela Microsoft e o Playstation executa o Playstation OS, desenvolvido pela Sony.﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/23fe9cdc6d98f2238088-e20dd79d93ed77163c05-npribrtcpzxoxs4sxi61.png">No início, os softwares, de fato, eram criados utilizando código binário, porém, com o avanço da tecnologia, foram criadas formas de simplificar o processo de desenvolver softwares. Hoje em dia, a forma mais comum de se desenvolver um software é escrevendo sua lógica e suas regras através de uma linguagem de programação.Uma amostra de como seria o mesmo programa escrito em binário e em Python (linguagem de programação):00001000 00000101 00000001Esse código exibirá o número 5 na tela.print(5)Esse código também exibirá o número 5 na tela.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Uma linguagem de programação nada mais é do que um padrão de escrita humanizado (compreensível pelo ser humano e não pelo computador) que torna possível estruturar as instruções e regras que compõem um programa. Esses padrões são necessários para que essa linguagem seja convertida para uma linguagem compreensível pelo computador.O processo de conversão de uma linguagem de programação para uma linguagem de computador pode ser realizado através da compilação, onde o código fonte (linguagem de programação) gera um executável que pode ser lido pelo computador, ou então através da interpretação, onde o computador traduz a linguagem de programação em código de máquina (binário) durante o processo de execução. Esse meio costuma ser mais custoso para o computador, o que torna esse tipo de software mais lento em relação aos softwares compilados (isso não se aplica a todos os casos).﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/0dd67398b818d18ffcbb-7e854d7cf30f46e33cd7-ssgqdxzq6s4nkmnhwlun.png">As linguagens de programação podem ser classificadas como linguagens de alto nível e de baixo nível. Quanto mais próximas da linguagem humana (normalmente o inglês) mais alto é o nível da linguagem. Quanto mais parecidas com o código de máquina, mais baixo é o nível da linguagem. Normalmente as linguagens de baixo nível tendem a ser mais performáticas que as linguagens de alto nível, por serem mais simples de serem convertidas para o código de máquina, o que torna o processo mais eficiente, porém isso aumenta bastante a complexidade durante o desenvolvimento do software.Existem milhares de linguagens de programação, cada uma com suas características específicas. A maioria das linguagens foi desenvolvida com um propósito específico, mas existem linguagens que são conhecidas como linguagens de propósito geral, ou seja, podem ser utilizadas em diversos tipos de sistemas.Alguns exemplos de linguagem de propósito específico, são o Kotlin, criado pelo Google para a criação de aplicativos Android, o Swift, criado pela Apple para criação de aplicativos IOS, o PHP e o Ruby, usados no desenvolvimento web como em e-commerces e blogs, e o R que foi desenvolvido para ser utilizado na análise de dados.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Alguns exemplos de linguagens de propósito geral são o Java e o C#, que podem ser utilizados na criação de aplicativos Android, Windows, Sistemas para a internet e Jogos 2D e 3D. O Python, que pode ser utilizado para criar programas para Windows, Linux, Mac, Sistemas Web e Inteligência Artificial. E também o Javascript, que é a única linguagem capaz de ser executada dentro do navegador (chrome, safari, edge etc) e que também pode ser utilizada em aplicativos Android e IOS, jogos 2D e 3D, Sistemas Web e até Inteligência artificial.

Como ser um programador: Introdução ao desenvolvimento de software:  Computadores, Softwares e Linguagens de Programação

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