Clean Code é o nome dado à um conjunto de princípios e técnicas elaboradas e descritas por Robert C. Martin em seu livro "Clean Code: A Handbook of Agile Software Craftsmanship". O livro pode ser considerado um guia prático e abrangente para escrever códigos eficientes, legíveis e sustentáveis. Alguns dos benefícios do uso de Clean Code no desenvolvimento de software são: <ul><li>Legibilidade: código bem escrito é fácil de entender, mesmo para pessoas que não o escreveram. Isso torna mais fácil para outras pessoas trabalharem com o código, e também ajuda a evitar erros. </li><li>Manutenção: Código limpo é fácil de manter e atualizar. Mudanças e correções podem ser feitas rapidamente e com menos risco de causar erros.</li><li>Testabilidade: Código limpo é fácil de testar, o que ajuda a garantir que ele funcione corretamente e que erros sejam detectados cedo.</li><li>Eficiência: Código bem escrito é mais eficiente e usa menos recursos, além de ser mais rápido.</li><li>﻿﻿﻿﻿﻿﻿Colaboração: Código limpo é mais fácil de compartilhar e colaborar com outros programadores, o que pode ajudar a melhorar o trabalho em equipe.</li></ul>O livro oferece uma série de exemplos de código que são considerados limpos e fáceis de manter. Aqui estão alguns desses exemplos:Nomes significativosUm código limpo deve ter nomes significativos para as suas variáveis, métodos e classes. Isso torna mais fácil para os outros desenvolvedores entenderem o que o código faz.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/276cff30923386a47860-nomes-significativos.png">Funções curtasFunções curtas são mais fáceis de entender e modificar. Elas devem ser isoladas e ter apenas uma função. Longas funções, por outro lado, são difíceis de entender e podem exigir mais tempo e energia para serem modificadas.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/9be54b2231f4cf5020ff-funcoes-curtas.png">Comentários úteisComentários devem ser usados para explicar o porquê e não o como. O código deve ser autoexplicativo, mas os comentários podem ser usados para fornecer informações adicionais para os outros desenvolvedores.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/92e369c00bc36c696b35-comentarios-uteis.png">Testes automatizadosTestes automatizados ajudam a garantir que o código esteja funcionando da maneira correta. Eles devem ser escritos junto com o código e serem executados regularmente.﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/818c04371c6ed5488715-testes.png">Esses são apenas alguns exemplos das práticas recomendadas pelo livro Clean Code. A adoção dessas práticas pode ajudar os desenvolvedores a escreverem códigos mais limpos, compreensíveis e sustentáveis.

Entenda as melhores práticas para escrever código que seja fácil de manter e modificar | Como ser um desenvolvedor?

Clean Code: Um guia prático e abrangente para escrever códigos eficientes | Como ser um desenvolvedor?

Entenda as melhores práticas para escrever código que seja fácil de manter e modificar

Clean Code: Um guia prático e abrangente para escrever códigos eficientes 

Design Patterns são soluções comuns e reutilizáveis para problemas de design de software que surgem repetidamente no desenvolvimento de sistemas. Eles são padrões que foram identificados, documentados e refinados ao longo do tempo pela comunidade de desenvolvedores de software. Abaixo estão alguns dos padrões de design mais comuns:Singleton: O padrão Singleton é usado quando queremos garantir que uma classe tenha apenas uma instância e queremos fornecer um ponto de acesso global a essa instância. Ele é implementado geralmente por meio de um construtor privado, um método estático para recuperar a instância única e uma variável estática privada que armazena a instância única. O método estático verifica se já existe uma instância e, se não houver, cria uma nova e a retorna.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/16d0593a543a66678cc8-singleton.png">Neste exemplo, a classe Singleton tem um construtor privado e um método estático getInstance() que retorna a única instância da classe. Quando o método getInstance() é chamado pela primeira vez, ele cria uma nova instância da classe e a armazena na variável estática instance. Em chamadas subsequentes ao método getInstance(), ele simplesmente retorna a mesma instância já criada. A classe Singleton também tem um método de exemplo doSomething() para fins de demonstração.﻿Dependency Injection: A injeção de dependência é uma técnica para desacoplar o código de uma classe de suas dependências. Em vez de a classe criar suas próprias instâncias de outras classes, essas instâncias são passadas para a classe por meio de seus parâmetros de construtor ou de métodos. Esse padrão tem como objetivo tornar o código mais modular e fácil de manter, pois reduz o acoplamento entre as classes e torna mais fácil substituir uma dependência por outra, bem como testar as classes de forma isolada. Além disso, a injeção de dependência ajuda a promover a reutilização de código, pois as dependências podem ser facilmente compartilhadas entre várias classes. Veja um exemplo:<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/0f4ed5898554117b7a2b-dependency-injection.png">Neste exemplo, temos uma classe Database que realiza consultas no banco de dados. Em seguida, temos uma classe UserRepository que depende da classe Database para realizar suas operações. Em vez de criar uma nova instância de Database dentro de UserRepository, passamos uma instância já criada de Database para o construtor de UserRepository por meio da injeção de dependência. Isso permite que a classe UserRepository seja mais flexível e fácil de testar, pois podemos injetar uma instância de banco de dados falsa para fins de teste.﻿﻿﻿Dependency Inversion: É um princípio do SOLID que afirma que módulos de alto nível não devem depender de módulos de baixo nível. Ambos devem depender de abstrações. Além disso abstrações não devem depender de detalhes. São os detalhes que devem depender de abstrações. Em outras palavras, o princípio da Inversão de Dependência sugere que as dependências devem ser invertidas, de modo que as classes de alto nível não dependam das classes de baixo nível, mas ambas dependam de abstrações. Isso é alcançado por meio da definição de interfaces ou classes abstratas que encapsulam comportamentos comuns. Em seguida, as classes concretas que implementam essas interfaces são injetadas nas classes de alto nível por meio de um mecanismo de injeção de dependência, em vez de serem instanciadas diretamente.﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/981d6f3b9c42f4388276-dependency-inversion.png">Neste exemplo, temos uma interface ILogger que define um método log(), que é implementado pelas classes ConsoleLogger e FileLogger. A classe UserService depende de um logger, mas em vez de instanciar diretamente uma classe concreta de logger, ela recebe uma instância de ILogger por meio do seu construtor. Isso permite que diferentes implementações de logger sejam injetadas na classe UserService, sem que a classe precise ser modificada. Na última parte do exemplo, podemos ver que é possível instanciar o UserService com o ConsoleLogger ou com o FileLogger.

O que são padrões de projeto e como eles podem elevar a qualidade do seu código | Como ser um desenvolvedor

Design Patterns: O que são e como utilizá-los | Como ser um desenvolvedor

O que são padrões de projeto e como eles podem elevar a qualidade do seu código

Design Patterns: O que são e como utilizá-los

Domain Driven Design (DDD) é uma abordagem para o desenvolvimento de software que se concentra na compreensão e modelagem do domínio ou espaço do problema do aplicativo. Em outras palavras, é uma maneira de organizar o código e projetar sistemas de software que se alinham com o problema que você está tentando resolver.O DDD incentiva os desenvolvedores a dividir problemas de negócios complexos em partes menores e mais gerenciáveis e a projetar software que reflita a estrutura do domínio do problema. Isso significa criar um modelo rico do domínio que capture seus conceitos, entidades, relacionamentos e regras e usar esse modelo como base para projetar o software.Um dos conceitos-chave do DDD é a ideia de uma linguagem ubíqua, que é uma linguagem compartilhada que desenvolvedores, stakeholders e especialistas de domínio podem usar para falar sobre o espaço do problema. Ao usar essa linguagem consistentemente ao longo do processo de desenvolvimento, fica mais fácil entender e se comunicar sobre o sistema e criar software que reflita com precisão o domínio.No geral, o DDD é uma abordagem poderosa para o desenvolvimento de software que pode ajudar as equipes a criar sistemas de software melhores e mais fáceis de manter, alinhados às necessidades do negócio ou organização.﻿﻿﻿﻿﻿O DDD é baseado na premissa de que um sistema de software deve ser projetado em torno do domínio ou espaço do problema que se destina a resolver. Isso significa que o software deve se concentrar nos conceitos, regras e processos de negócios específicos do domínio, em vez de ser direcionado apenas por preocupações técnicas.Para projetar software que se alinhe com o domínio, o DDD incentiva os desenvolvedores a criar um modelo específico de domínio rico que capture os principais conceitos, entidades e relacionamentos dentro do espaço do problema. Este modelo deve ser expresso de forma que seja compreensível tanto para os desenvolvedores quanto para os especialistas do domínio.O DDD enfatiza a importância da colaboração entre desenvolvedores e especialistas de domínio (como analistas de negócios, proprietários de produtos e especialistas no assunto) para garantir que o modelo de domínio reflita com precisão as necessidades do negócio. Essa colaboração ajuda a criar um entendimento compartilhado do espaço do problema e da solução que está sendo desenvolvida.Outro conceito importante no DDD é a ideia de contextos limitados, que são definidos como partes distintas do sistema que possuem seus próprios modelos e linguagem separados. Os contextos limitados ajudam a garantir que o software seja organizado em torno do domínio, e não em torno de preocupações técnicas ou estruturas organizacionais.O DDD também defende o uso de padrões de design orientados por domínio, que são soluções reutilizáveis para problemas comuns que surgem ao projetar software em torno de um modelo de domínio. Esses padrões podem ajudar a simplificar o processo de desenvolvimento e facilitar a criação de software escalável e sustentável.Por fim, o DDD incentiva os desenvolvedores a usar testes e feedback contínuo para garantir que o software permaneça alinhado com o domínio à medida que evolui ao longo do tempo. Isso ajuda a garantir que o software continue atendendo às necessidades do negócio e continue sendo uma ferramenta útil para resolver o problema em questão.No geral, o Domain Driven Design é uma abordagem holística para o desenvolvimento de software que enfatiza a importância de entender e modelar o espaço do problema, criando uma linguagem e um modelo compartilhados que reflitam com precisão o domínio e colaborando com especialistas do domínio para garantir que o software atenda às necessidades de o negócio.

Entenda o que é e como funciona o Domain Driven Design | Como ser um desenvolvedor

Domain Driven Design: Criando aplicações focadas no domínio | Como ser um desenvolvedor

Entenda o que é e como funciona o Domain Driven Design

Domain Driven Design: Criando aplicações focadas no domínio

Se você está estudando como criar seu primeiro aplicativo móvel, provavelmente já pensou nas tecnologias que precisará conhecer ou em como começar a codificar o aplicativo. Este é exatamente o assunto deste texto. Bem, se você está confuso, pegue minha mão e vamos entender o que esses termos significam e como cada um funciona.Antes de começar a codificar, precisamos entender os tipos de aplicativos e as diferenças entre eles. Pensando em como processadores funcionam, o método mais eficiente para criar um software é codificar diretamente para a arquitetura do processador, nesse caso a arquitetura ARM. Isso pode ser feito usando linguagens compiladas como C, C++ ou Rust. Provavelmente, este é o método adotado pelo fabricante para obter mais eficiência do hardware. Este método não é viável para o público em geral porque é muito caro e o processo é muito lento e difícil.Felizmente, o Sistema Operacional possui uma camada de comunicação entre o hardware e aplicações de alto nível que podem ser acessadas por API’s. Esses aplicativos de alto nível podem ser executados em uma máquina virtual que funcionará como um interpretador do aplicativo para o hardware. Neste caso, o aplicativo tem menos desempenho do que o aplicativo de baixo nível, mas o custo e a complexidade são menores. Isso pode ser feito usando linguagens nativas como Java, Kotlin, Objective C e Swift. Este método é utilizado para a maioria das aplicações comerciais, tem um bom desempenho e é muito popular dentro de grandes empresas.No entanto, se você não tem tempo para aprender e codificar em linguagens nativas para cada plataforma, você pode criar seu aplicativo usando HTML, CSS e Javascript. Esses apps são chamados de híbridos, ou seja, possuem uma invólucro feito em código nativo que dará suporte ao seu código web. Isso torna o desenvolvimento muito barato e rápido e você pode criar aplicativos para várias plataformas com a mesma base de código. Hoje temos soluções como Ionic, Cordova e Electron (para desktop) que permitem utilizar as API's do Sistema Operacional a partir do seu código web, além de poder disponibilizar seu app através de App Stores, utilizá-lo offline e compartilhar a base de código entre plataformas. Embora esse método pareça uma ótima solução, ele é bem menos eficiente que o nativo, além de torná-lo dependente da camada nativa para implementar recursos mais avançados.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/7233128de5573f3bc674-13a290bf3996142eed5d-ferenc-almasi-l8kqipcodv8-unsplash.jpg">Ainda pensando em soluções multiplataforma, atualmente o Facebook, Google e Microsoft mantêm soluções próprias. A forma como isso é feito pode ser diferente dependendo da tecnologia, mas em geral, essas soluções funcionam como um pré-processador que irá converter o código escrito em componentes nativos (exatamente, componentes nativos a nível de byte code, não necessáriamente código nativo). É o mesmo que converter seu código C# ou Javascript em instruções que serão interpretadas pela máquina virtual. As soluções do Facebook, Google e Microsoft são React Native, Flutter e Xamarin, respetivamente, e ambas funcionam em compatibilidade com os respetivos ecossistemas (Javascript para React Native, Dart para Flutter e .Net para Xamarin), o que significa que você pode utilizar em suas aplicações todas as bibliotecas que você deseja. Outro ponto a favor desse tipo de tecnologia é o desempenho que, em alguns casos, se aproxima das soluções nativas.Dito tudo isso, é hora de analisar qual tecnologia se encaixa melhor com as necessidades do aplicativo que está sendo desenvolvido. Começando pelo mais barato, a solução híbrida atende às necessidades da aplicação? Bem, se sua aplicação não precisa de muitos recursos, talvez usar tecnologias web em sua aplicação seja uma ótima ideia. Porém, se você vai precisar usar transições, animações e se a fluidez é importante na sua navegação, as soluções do Facebook, Microsoft e Google são melhores (lembre-se que você vai precisar aprender C# ou Dart antes de aprender a codificar em Xamarin ou Flutter ).﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/e717baa7a9d9026f0180-aaadf3d2bbf43b98c0d8-mitchell-luo-uzqq8oi7pxk-unsplash.jpg">Agora, se sua aplicação vai fazer uso extensivo de processamento, ou precisa ter controle sobre o hardware e o Sistema Operacional, ou se prefere não usar bibliotecas externas, e tempo e custo não são problema, a solução nativa com certeza vai te oferecer mais segurança e eficiência.Em último caso, se você está criando algo que precisa trabalhar diretamente no hardware, como um emulador ou um motor 3D, e você tem orçamento e tempo ilimitados, você pode escrever todo o seu aplicativo do zero em linguagens como Rust ou C. Nesse caso, boa sorte para você :].

Saiba qual a melhor solução para o seu próximo aplicativo 

Tipos de aplicativos móveis: quando usar cada um?

Tipos de aplicativos móveis: Quando usar cada um?

Quando falamos de aplicações conectadas à Internet, como sites, aplicativos, assistentes virtuais e jogos multiplayer, precisamos entender que em algum lugar deve existir um servidor que se conecta a um banco de dados e que centraliza a comunicação entre os serviços.Imagine que você tem uma loja online ou um jogo multiplayer. Para que os recursos deste sistema sejam acessíveis de forma plena e dinâmica a todos os usuários, é necessário que um computador conectado à internet os disponibilize. Esses computadores são chamados de servidores e podem funcionar fornecendo arquivos como imagens, vídeos, músicas e arquivos de texto.Quando você entra em um site, seu navegador envia uma solicitação pedindo recursos ao servidor pela rede. Se você tiver as permissões necessárias, o servidor responderá às suas solicitações com os recursos solicitados. Ainda pensando em um site, o servidor responderá à requisição com os arquivos necessários para renderizar a página. Esse processo é realizado através de um protocolo de rede conhecido como HTTP (Hypertext Transfer Protocol).﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/6170d8415a6e4082303c-017f25b60bbc9c614431-macbook-g109699bcd_1280.jpg">Uma vez que o conteúdo da página foi baixado pelo navegador, ele inicia um processo de conversão dos arquivos estáticos em estruturas complexas em memória. Cada tipo de arquivo exige um tipo específico de processamento e eles podem variar de acordo com o browser, versão e dispositivo. Os arquivos mais comuns em sites são o HTML, CSS e Javascript (sem contar os arquivos de mídia como imagens, vídeos e audios).O HTML é o primeiro a ser analisado e é o responsável por estruturar os elementos da página e os meta-dados, assim como realizar a importação dos outros arquivos. Além do HTML, o CSS é outro arquivo responsável por organizar os elementos na interface, mas dessa vez, com foco na construção visual da tela. Ele é o responsável por alterar as cores, tamanhos e espaçamentos, realizar animações e pequenas interações com o usuário. Por último e mais importante temos o Javascript que é a linguagem de programação que adiciona lógica e inteligência na página, ou seja, é responsável por validar dados, realizar animações complexas, adicionar e remover elementos (ou até seções inteiras) e se comunicar com serviços externos. Assim como o browser, que realiza requisições HTTP para solicitar os arquivos que compõem a página ao servidor, também é possível realizar requisições manualmente utilizando o Javascript. Dessa forma, a página pode continuar se comunicando com o servidor e trocando informações. É dessa forma que chats online, jogos multiplayer e mapas conseguem se atualizar em tempo real.O que precisa ficar claro é que, tanto o HTML quanto o CSS, são linguagens de marcação, ou seja, só tem atuação na construção visual da página (também conhecida como Frontend), enquanto o Javascript, que é uma linguagem de programação, tem todo um ferramental que permite ao desenvolvedor criar sistemas complexos como lojas online, sistemas de streaming e até jogos 3D. Além disso, o Javascript é a única linguagem de programação que pode de ser executada dentro do navegador por padrão.﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/9e4dce10514ba151a88d-d203ca9fbc369aa7726d-florian-olivo-4hbj-eymz1o-unsplash.jpg">Além do Javascript, existem milhares de outras linguagens de programação que podem ser utilizadas no desenvolvimento web, mas dessa vez do lado do servidor (também conhecido como Back-end). As linguagens mais populares na criação de aplicações para servidor atualmente (2023) são o Java, PHP, Python, C# (C-Sharp), Ruby e Go, além do próprio Javascript. Todas essas linguagens são capazes de receber e pr﻿ocessar requisições HTTP, realizar requisições para outros servidores, fazer consultas em bancos de dados e realizar a troca de informações com a página em tempo real.A comunicação entre uma linguagem de programação (atuando como cliente) e um servidor pode ser feita através da troca de arquivos JSON, XML ou Binário. Em todos os casos, o cliente formula o corpo da requisição por conta própria e envia para o servidor através de uma requisição HTTP. A aplicação rodando no servidor fica responsável por monitorar a rede e aguardar até que um pedido chegue. Uma vez que ela identifique a chegada de uma requisição, ela ira iniciar o processo que foi definido, seja ele o envio ou coleta de informações em um banco de dados ou a execução de algum tipo de algoritmo de transformação de dados (o mesmo pode ser realizado com arquivos de midia como imagens, video, audios e até arquivos PDF). Ao finalizar o processamento definido, o servidor irá responder a requisição ao cliente. Essa resposta costuma ser feita no mesmo formato da requisição, mas há casos em que o servidor precisa responder utilizando outros formatos de dados. Todo esse processamento, normalmente, é realizado de forma assíncrona, ou seja, enquanto a requisição vai do cliente até o servidor, o Front-end continua funcionando normalmente, mas, em paralelo, se mantem aguardando o retorno da requisição para que possa receber os dados e processá-los devidamente.Ao combinar o Javascript no Front-end, com os recursos de uma aplicação Backend, é possível criar sistemas inteiros de forma segura, performática, acessível, multiplataforma (capaz de ser executada em diversas plataformas como PC, Android, IPhone, Mac OS e até vídeo games) e sem que haja a necessidade de baixar e instalar nenhum programa no dispositivo. Essas características fazem com que os sistemas Web sejam muito mais democráticos e chamem muito mais a atenção dos desenvolvedores e das empresas. ﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿O mercado de desenvolvimento web ainda é um dos que mais cresce e várias profissões relacionadas surgem o tempo todo. Os profissionais mais comuns de se encontrar hoje são os Desenvolvedores Front-end, que cuidam da interface da aplicação (HTML, CSS e Javascript) e Des﻿envolvedores Backend, responsáveis pela aplicação que fica no servidor recebendo e respondendo as requisições. Apesar disso, existem dezenas de áreas de atuação que vão desde a utilização de inteligência artificial para fazer recomendações em lojas online e aplicativos de streaming (Netflix, Youtube, Spotify e etc) até a criação sistemas que utilizam Blockchain para garantir a autenticidade de produtos digitais ou o armazenamento de dados de forma íntegra, segura e distribuída.

Uma visão geral sobre como a internet funciona

Desenvolvimento Web: O que é e como funciona a arquitetura cliente-servidor?

Se você não viveu em uma caverna nos últimos 20 anos, provavelmente já ouviu falar sobre a nuvem ou serviços como Netflix e Google Drive. Basicamente, Cloud é uma estratégia que permite compartilhar dados, recursos e poder computacional na rede. O que significa que você pode armazenar e visualizar suas fotos online e assistir a filmes em alta resolução com seu smartphone, ou computador, onde quer que você esteja.O primeiro conceito de nuvem foi introduzido por John McCarthy na década de 60, através do Time-Sharing, ou seja, compartilhar o processo de computação entre as máquinas de uma rede durante seu tempo ocioso. Infelizmente, não havia tecnologia suficiente para implementar esse tipo de solução, então essas ideias permaneceram estagnadas por anos.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/bf56551b9ebfe91e7fa4-bd7108946a68cd901330-lorenzo-herrera-unsplash.jpg">Uma das primeiras empresas a começar a oferecer serviços em nuvem foi a Salesforce, que no final dos anos ﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿90, permitia que os usuários usassem seus aplicativos pela web ou baixassem para usar em seus próprios computadores. Somente em 2006 a Amazon lançou o AWS, o serviço de nuvem mais famoso da atualidade, abrindo caminho para outros players como GCP (Google), Azure (Microsoft), ICloud (Apple) e IBM Cloud.Os serviços em nuvem são categorizados em quatro tipos. Eles são:Software as a Service (SaaS) são produtos ou aplicativos completos que rodam na nuvem, sejam pagos ou gratuitos, e você pode usar como usuário final, por exemplo com Netflix, Amazon Prime, Spotify, Google Drive, Google Translator e Office 360 etc.Plataforma como serviço (PaaS) são conjuntos de soluções de software que podem ser integrados a outros aplicativos para fornecer funcionalidade. Aqui temos recursos como App Runner, S3, SES, SNS e SQS da AWS, Firebase e App Engine da GCP e outros.A infraestrutura como serviço (IaaS) permite que você use os servidores como quiser, controlando recursos para atender às suas necessidades (e à sua carteira), hospedar seus aplicativos ou executar processos pesados como treinamento de modelos de inteligência artificial. Alguns exemplos de IaaS são AWS Elastic Compute Cloud, Google Compute Engine e Azure Virtual Machines.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Functions as a Services (FaaS) ou Serverless, é um conceito que significa executar seu código sem configurações de servidor. Este tipo de serviço abstrai todas as configurações de infraestrutura permitindo que você implante seu código sem configurar recursos como quantidade de processadores, memória RAM, armazenamento e sistema operacional, concentrando seu tempo e esforço na lógica de negócios.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Usando a computação em nuvem podemos reduzir e ter maior previsibilidade dos custos, melhorar a segurança e tornar a aplicação mais escalável. Também podemos usar integrações para facilitar a integração contínua e o processo de implantação contínua, melhorar a observabilidade e tornar a comunicação entre os microsserviços mais eficiente.Leia: <a href="/post/cloud_computing_como_configurar_sua_conta_aws_com_seguranca_e_controle_de_custos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cloud Computing: Como configurar sua conta AWS com segurança e controle de custos</a>

Entenda o que é a nuvem e o impacto dela na atualidade

Primeiros passos com computação em núvem

Cloud Computing: Primeiros passos com a computação em nuvem

﻿﻿﻿﻿Para começar, precisamos entender o que é um computador. Basicamente, qualquer dispositivo que seja capaz de executar aplicativos, processar dados e realizar operações é considerado um computador (aqui podemos citar como exemplo nossos notebooks, celulares e televisores).Os computadores são equipamentos eletrônicos, compostos por diversos chips, placas e componentes conhecidos como hardwares. Dentre eles o principal é o processador que funciona como o cérebro do computador. Ele possui milhões de pequenos interruptores conhecidos como transístores.<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/f2ed92da6622f6fb2eff-ae712b6e7faa2cee5762-ujaqsyu2zknmjyhum45d.png">Os transistores controlam a passagem da eletricidade. Os processadores usam essas correntes elétricas para representar os números 0 e 1. O transistor ligado representa o número 1 e o desligado representa o 0. Esse padrão é conhecido como sistema binário. Computadores usam séries de 0 e 1 para compor letras, sons, imagens e executar instruções. Um conjunto de instruções realizadas por um computador são conhecidas como software.Um software nada mais é do que um conjunto de regras estruturadas de forma que possam ser interpretadas por um computador. Como exemplo de software temos o WhatsApp, o Google Chrome, o Windows, o Android, o IOS e até jogos como o Fortnite (sim, jogos também são softwares).O principal software que roda em um computador é o sistema operacional. É ele que vai integrar o hardware aos programas instalados. Se você estiver usando um computador, provavelmente o software instalado será o Windows, o Linux ou o Mac. Já se você estiver usando um celular, o sistema operacional instalado será o Android ou o IOS. O sistema operacional é quem define quais programas e jogos podem ser instalados em um dispositivo.Curiosidade: O Xbox e o Playstation também são computadores, e executam um sistema operacional. O Xbox roda o Xbox System Software criado pela Microsoft e o Playstation executa o Playstation OS, desenvolvido pela Sony.﻿﻿﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/23fe9cdc6d98f2238088-e20dd79d93ed77163c05-npribrtcpzxoxs4sxi61.png">No início, os softwares, de fato, eram criados utilizando código binário, porém, com o avanço da tecnologia, foram criadas formas de simplificar o processo de desenvolver softwares. Hoje em dia, a forma mais comum de se desenvolver um software é escrevendo sua lógica e suas regras através de uma linguagem de programação.Uma amostra de como seria o mesmo programa escrito em binário e em Python (linguagem de programação):00001000 00000101 00000001Esse código exibirá o número 5 na tela.print(5)Esse código também exibirá o número 5 na tela.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Uma linguagem de programação nada mais é do que um padrão de escrita humanizado (compreensível pelo ser humano e não pelo computador) que torna possível estruturar as instruções e regras que compõem um programa. Esses padrões são necessários para que essa linguagem seja convertida para uma linguagem compreensível pelo computador.O processo de conversão de uma linguagem de programação para uma linguagem de computador pode ser realizado através da compilação, onde o código fonte (linguagem de programação) gera um executável que pode ser lido pelo computador, ou então através da interpretação, onde o computador traduz a linguagem de programação em código de máquina (binário) durante o processo de execução. Esse meio costuma ser mais custoso para o computador, o que torna esse tipo de software mais lento em relação aos softwares compilados (isso não se aplica a todos os casos).﻿<img alt="" loading="lazy" aria-hidden="true" src="https://d3femmgvhaj0vt.cloudfront.net/0dd67398b818d18ffcbb-7e854d7cf30f46e33cd7-ssgqdxzq6s4nkmnhwlun.png">As linguagens de programação podem ser classificadas como linguagens de alto nível e de baixo nível. Quanto mais próximas da linguagem humana (normalmente o inglês) mais alto é o nível da linguagem. Quanto mais parecidas com o código de máquina, mais baixo é o nível da linguagem. Normalmente as linguagens de baixo nível tendem a ser mais performáticas que as linguagens de alto nível, por serem mais simples de serem convertidas para o código de máquina, o que torna o processo mais eficiente, porém isso aumenta bastante a complexidade durante o desenvolvimento do software.Existem milhares de linguagens de programação, cada uma com suas características específicas. A maioria das linguagens foi desenvolvida com um propósito específico, mas existem linguagens que são conhecidas como linguagens de propósito geral, ou seja, podem ser utilizadas em diversos tipos de sistemas.Alguns exemplos de linguagem de propósito específico, são o Kotlin, criado pelo Google para a criação de aplicativos Android, o Swift, criado pela Apple para criação de aplicativos IOS, o PHP e o Ruby, usados no desenvolvimento web como em e-commerces e blogs, e o R que foi desenvolvido para ser utilizado na análise de dados.﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿﻿Alguns exemplos de linguagens de propósito geral são o Java e o C#, que podem ser utilizados na criação de aplicativos Android, Windows, Sistemas para a internet e Jogos 2D e 3D. O Python, que pode ser utilizado para criar programas para Windows, Linux, Mac, Sistemas Web e Inteligência Artificial. E também o Javascript, que é a única linguagem capaz de ser executada dentro do navegador (chrome, safari, edge etc) e que também pode ser utilizada em aplicativos Android e IOS, jogos 2D e 3D, Sistemas Web e até Inteligência artificial.

Como ser um programador: Introdução ao desenvolvimento de software:  Computadores, Softwares e Linguagens de Programação

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